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Geral
27/08/2014 09:00:00
Professores do Instituto Federal param por redução na jornada de trabalho
Os professores da IFMS (Instituto Federal do Mato Grosso do Sul) não trabalharam hoje (27) pedindo a diminuição da carga horária, de 40 horas para 20h em sala de aula.

CGNews/LD

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Os professores da IFMS (Instituto Federal do Mato Grosso do Sul) não\n trabalharam hoje (27) pedindo a diminuição da carga horária, de 40 horas para\n 20h em sala de aula. Também reivindicaram melhorias nas instalações físicas e\n estruturais do instituto. Cerca de 60%, dos 150 professores, irão paralisar por\n 24 horas.\n \n O Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e\n Tecnológica) realizou uma assembleia no prédio da reitoria, localizado na Rua\n Ceará. Conforme a ata da reunião a paralisação se deve pela “Precariedade das\n instalações físicas e estruturais do instituto de Campo Grande, que está local\n provisório, se agravando progressivamente”.\n \n O presidente do sindicato, Alexandre Lopes, também ressaltou que o local\n está com condições “inadequadas de uso”, coincidindo com o aumento de turmas,\n “provocando até falta de salas de aulas”.\n \n Lopes ainda apontou que no dia 5 de agosto foi apresentado um memorando,\n onde o IFMS divulgou uma redistribuição das aulas dos professores, prevendo que\n eles fiquem 32h em sala de aula. “Esse foi o motivo principal da paralisação”,\n revelou.\n \n Os professores pediram, durante a assembleia, que fossem destinados 20h, no\n máximo, para atividades de ensino, sendo 16h dentro de sala e 4h para\n atendimento ao estudante. Também\n enumeraram mais 20h para atividades de organização de ensino, preparação de\n aula, elaboração de conteúdo e participação em capacitação e pesquisa.\n \n O chefe de gabinete da reitoria, Moacir Augusto de Souza, estava presente na\n assembleia e avaliou a situação como um mal entendido. “O objetivo da\n instituição é manter um equilíbrio em relação às atividades, dentro desta carga\n horária, e em nenhum momento prejudicar os professores”, comentou.\n \n Ainda afirmou que a reitoria está cumprindo às 40h previstas, sendo que elas\n foram distribuídas em diversas atividades, sem prejudicar a capacitação,\n mestrado e outras atividades.\n \n “Nós vamos ouvir todas as reivindicações para que entremos em um acordo”,\n assegurou Souza.\n \n De acordo com Lopes o sindicato não tem a intenção de promover greve, mas\n “debater o assunto e chegar a um acordo”, destacou.\n \n Os professores denbsp;Campo Grande, Coxim, Ponta Porã e Nova Andradina\n aderiram a paralisação. Ficaram de fora Três Lagoas, Corumbá e Aquidauana, mas\n que também estão insatisfeitos com a situação, porém não paralisaram, revelou o\n presidente.
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