Com a\n pista interditada e vôos noturnos cancelados, os passageiros do Aeroporto\n Internacional de Campo Grande voltaram a reclamar dos transtornos causados com\n os horários das viagens. Desde julho do ano passado uma obra de recapeamento,\n orçada em R$ 13,1 milhões, fechou a pista para pousos e decolagens das 21h às\n 7h.\n \n As obras\n foram iniciadas em julho, porém começaram somente em setembro de 2013. Por\n conta da reclamação dos passageiros, a obra foi interrompida, no dia 22 de outubro,\n retornando em janeiro deste ano.\n \n A\n advogada Ana Silva Alves, 34 anos, veio do Rio de Janeiro para a Capital de\n Mato Grosso do Sul e na hora da volta, precisou esperar para poder embarcar e\n gastar a mais com o hotel. “Eu acho que há poucas opções de vôos”, alegou.\n \n Além de\n gastos com hotéis, as passagens, de acordo com Antônio Alves, 29, também\n ficaram mais caras. “Na madrugada o preço é menor, agora está mais caro”. Ele\n também constatou que os passageiros que necessitam fazer viagens curtas fora\n prejudicados.\n \n “É\n complicado isso acontecer, principalmente por ser um Capital e pelo grande\n fluxo de pessoas”, acrescentou.\n \n O tempo de espera foi uma das reclamações da corumbaense\n Sheila Quintana, 50. Para o Rio de Janeiro, ela gastava cerca de 7h, hoje são\n quase 9h. “Não temos opção. Temos que nos programar”.\n \n Sheila\n saiu às 13h40 de Corumbá. Em Campo Grande, ela precisou esperar até às 18h para\n embarcar no avião e chegar por volta das 22h na capital carioca. “Ficamos\n cansados com isso.”\n \n A geóloga\n Adriana Semmer, 28, também reclamou do horário. “Preciso pegar três dias do\n trabalho para viajar. Um dia para ir, outro para ficar no local e outro para\n voltar”, analisou. Ainda constatou que o preço das passagens subiu.\n \n \n