Teve início às 8 horas desta quinta-feira (5), a paralisação dos policiais civis de Mato Grosso do Sul. Segundo o delegado sindical da região norte, Jorge Luiz Saraiva, em Coxim 100% do efetivo de escrivães, investigadores, agentes de polícia científica, peritos e papiloscopistas, aderiram ao protesto que deve durar 24 horas. Os manifestantes se reuniram e cruzaram os braços em frente à sede da Delegacia.
Os policiais reivindicam 20,20% de reajuste salarial, mas o Governo do Estado propôs abono de R$ 200 para todos os servidores e 6% de reajuste, proposta que foi recusada. De acordo com o Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de MS) a categoria considerou a proposta ínfima diante das promessas que o governador Reinaldo Azambuja assinou em uma carta compromisso.
Conforme o sindicato, atualmente o salário dos oficiais de Mato Grosso do Sul está em 10º lugar no ranking nacional. Além do reajuste salarial da categoria, os policiais também reivindicam quanto ao estado de conservação das viaturas, infraestrutura das delegacias de polícia, equipamentos de segurança, como coletes a prova de balas.
Durante as 24 horas de paralisação serão atendidos apenas flagrantes, crimes de violência doméstica e outros crimes considerados de maior gravidade.
Esta é a segunda vez que os policiais cruzam os braços. A primeira paralisação foi no dia 1º de abril e a adesão foi de 70% da base.
