Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
Polícia
27/12/2017 07:49:00
Famílias ainda esperam por respostas da polícia para execuções ocorridas em Coxim
Execuções aconteceram em plena luz do dia e ainda não tiveram desfecho

Sheila Forato

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Pica pau foi executado ao chegar em sua residência (Foto: Alisson Silva)

Independente do caminho que cada um escolheu percorrer, existem famílias que sofrem por mortes ocorridas em Coxim e que ainda não foram esclarecidas pela polícia. Duas delas no segundo semestre deste ano, a de Márcio Lourenço, o Pica-pau, e de Manoel Teodoro, o Neto agiota.

Ambos foram executados a tiros, em plena luz do dia, mas, até o momento a autoria não foi descoberta, mesmo a polícia tendo expectativa, na época, de colocar os responsáveis na cadeia em pouco tempo.

Pica-pau foi executado ao deixar o semiaberto, no dia 24 de outubro. Ele chegava em casa, no Vale do Taquari, quando foi alvejado por um dos ocupantes de uma moto e acabou morrendo dentro do carro que dirigia.

Neto também foi morto a tiros no quintal de casa (Foto: Sheila Forato)

Neto também foi morto ao chegar em casa, na manhã de 27 de julho, depois de passar a noite no Estabelecimento Penal Masculino de Coxim, onde cumpria semiaberto. Já no quintal de sua casa, as margens do rio Taquari, ele recebeu os tiros.

Segundo informações policiais, Pica-pau cumpria pena por tráfico de drogas e Neto por homicídio.

Integrante de uma das famílias, ouvido pelo Edição MS, demonstrou indignação com a forma com que as coisas foram conduzidas. “Não vimos interesse em identificar e prender o assassino, que parece ser tratado como herói, neste caso”, comentou o parente, que pediu para não ser identificado por temer represálias.

Ele pondera que a família merece uma resposta da polícia, que tem obrigação de identificar e prender o assassino. “Quem morreu não tinha uma postura politicamente correta, mas, quem tem? Que atire a primeira pedra”, questionou o familiar.

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