Foto: Divulgação PMA

Equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) que trabalharam na operação Carnaval retiraram 28 redes de pesca dos rios, medindo dois quilômetros e cortaram 357 anzóis de galho até o momento.

Algumas redes foram apreendidas com pescadores que foram presos, porém, grande quantidade estava armada nos rios e os infratores não foram encontrados. Especialmente quando a pesca está proibida, algumas pessoas armam esses petrechos proibidos e voltam pela madrugada somente para conferir, o que torna difícil a prisão desses infratores. Esses materiais possuem alta capacidade de dizimar cardumes, por isso a importância da manutenção dos policiais nos rios para efetuar a retirada.

Por volta das 16 horas desta terça-feira (09), uma equipe de Policiais Militares Ambientais de Mundo Novo que realizava fiscalização no rio Iguatemi e Paraná retirou 150 metros de redes. Outra já havia retirado 450 metros. No rio Paraguai, as equipes apreenderam e retiraram 430 metros de redes e em Bataguassu, no rio Paraná, Anhanduí e Pardo, as equipes retiraram e apreenderam com pescadores 470 metros de redes durante a operação. No rio Miranda, equipes de Jardim e Bonito apreenderam 100 metros de redes. Equipes de Aparecida do Taboado apreenderam e retiraram dos rios Paraná e Grandinho 410 metros de redes (total = 2010 metros).

Os anzóis de galho foram retirados principalmente no rio Aquidauana, de onde foram retirados 187 anzóis. Os demais 170, foram retirados dos rios Miranda, Taquari, Coxim, Piquiri, Iguatemi, Amambai, Dourados, Brilhante, Pardo, Anhanduí e Verde.

Os infratores que armaram as redes e os anzóis não foram localizados e nem identificados. Foram soltos em torno de 40 quilos de peixes vivos que estavam presos às redes e aos anzóis. Este tipo de fiscalização é fundamental. A retirada desta quantidade de redes e anzóis ilegais dos rios impede a degradação dos cardumes, especialmente no período de piracema.