Terça-Feira, 16 de Abril de 2024
Polícia
31/03/2015 11:13:00
Moradora de Sonora acredita que ossada achada em fossa na Capital é de filha

G1 MS

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Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma moradora de Sonora procurou a Polícia Civil do município, nesta segunda-feira (30), e disse que a ossada humana encontrada na fossa de uma empresa de Campo Grande pode ser de sua filha, que morreu em 2003. As informações são do portal G1.

O delegado Enilton Zalla, da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) de Campo Grande, acredita que o esqueleto estava soterrado há pelo menos 12 anos por conta dos vestígios. Havia próteses de silicone e uma calcinha com os ossos.

A mulher contou que a filha dela morava na capital sul-mato-grossense com um homem que tinha um depósito de madeiras no endereço onde a ossada foi encontrada.

Ela procurou a Delegacia de Polícia Civil para relatar o fato e deve prestar depoimento em Campo Grande na terça-feira (31).

Conforme o delegado o esqueleto deve passar por exame de DNA também na terça-feira.

O caso

O material foi encontrado por volta das 13h (de MS) de sábado (28) na avenida Tiradentes, bairro Taveirópolis. O delegado relatou que um empregado da empresa estava retirando areia da fossa quando achou a ossada a aproximadamente dois metros de profundidade. Os ossos estavam divididos em três sacos de ração de cachorro que tinham, na data de fabricação, o ano de 2003. Isso, conforme o delegado, indica a antiguidade do soterramento.

“Pela estatura da bacia, pelo tamanho do fêmur, pelo crânio, era uma mulher que não devia ter mais de 1,75 metro. Parecia que o crânio tinha sinal de pancada”, detalhou o delegado, destacando que a morte pode ter sido violenta.

A Polícia Civil e a perícia recolheram o material e o levaram para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol). Zalla relatou que o silicone tinha número de série, fator que pode ajudar na identificação da vítima.

O caso será encaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH). O delegado orienta que pessoas que tiverem parentes desaparecidos desde 2003 entrem em contato com a polícia pelo 190.

De acordo com o delegado, o proprietário da empresa declarou que mudou-se para o local em 2009.

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