Polícia
09/01/2013 09:00:00
Polícia apura se médico do caso Adrielly recebia salário sem trabalhar
Por determinação da chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, o delegado Ângelo Ribeiro, titular da Delegacia Fazendária, instaurou inquérito para apurar se o neurocirurgião Adão Orlando Crespo cometeu crime contra a administração públic
G1/HJ
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\n \n Por\n determinação da chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, o delegado Ângelo\n Ribeiro, titular da Delegacia Fazendária, instaurou inquérito para apurar se o\n neurocirurgião Adão Orlando Crespo cometeu crime contra a administração\n pública.\n \n O\n médico faltou ao plantão no Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, na Zona\n Norte do Rio, noite de Natal (24), quando a menina Adrielly dos Santos chegou à\n unidade baleada na cabeça. A criança esperou oito horas por uma cirurgia e\n morreu no dia 4 de janeiro.\n \n Após\n o médico Ênio Lopes, que chefiava a emergência, revelar que trabalhava há dois\n anos na mesma escala de plantão do neurocirurgião, mas que nunca o tinha visto\n no hospital, a Delegacia Fazendária vai apurar se Adão estava recebendo salário\n sem trabalhar.\n \n Na\n terça-feira (8), o médico foi indiciado por omissão de socorro no inquérito da\n 23ª DP (Méier). A pena para omissão de socorro, prevista no Código Penal (art.\n 135), é de um a seis meses de detenção e pode ser triplicada em caso de morte.\n \n "Vários\n motivos fizeram a polícia civil indiciar o médico Adão Orlando Crespo.\n Principalmente em razão do depoimento do doutor Ênio e pelo simples fato de que\n ele trabalhava na escala com o doutor Adão há dois anos e não o conhecia. Ele\n lançava as faltas no livro, mas não cabia a ele abonar ou confirmar a\n falta", disse o delegado.\n \n Novos depoimentos
\n O delegado Luiz Archimedes, titular da 23ª DP (Méier), informou que dois\n funcionários terceirizados do Hospital municipal Salgado Filho serão ouvidos. O\n primeiro depoimento será às 17h desta quarta-feira (9).\n \n Na\n segunda-feira (7), após ouvir o neurocirurgião que operou Adrielly, o delegado\n explicou que a morte da menina não poderia ter sido evitada mesmo que ela\n tivesse sido operada logo após chegar ao hospital.\n \n Adão diz que avisou que faltaria
\n Em depoimento à polícia, Adão Crespo disse que vinha faltando aos plantões um\n mês antes do Natal por discordar da forma como a escala é feita. E contou que\n telefonou ao chefe avisando que faltaria. Ele comunicou oficialmente sua\n demissão à chefia no dia 31 de dezembro. Em entrevista ao G1,\n reclamou ter sido "transformado em alvo" do caso.\n \n José\n Renato Paixão confirmou à polícia que Adão havia avisado que faltaria, mas\n disse que teria ordenado que ele não faltasse ao plantão porque não haveria\n substituto.\n \n Baleada no Natal
\n O caso ocorreu na Rua Amália, perto dos morros do Urubu e do Urubuzinho, em Piedade. Ela havia\n acabado de ganhar seu presente de Natal quando foi atingida por uma bala\n perdida, segundo o pai Marco Antônio. Eles estavam na rua, no momento em que\n traficantes dos morros do Urubu e Urubuzinho começaram a soltar fogos e dar\n tiros para o alto, ainda de acordo com o pai.\n \n \n \n \n
\n O delegado Luiz Archimedes, titular da 23ª DP (Méier), informou que dois\n funcionários terceirizados do Hospital municipal Salgado Filho serão ouvidos. O\n primeiro depoimento será às 17h desta quarta-feira (9).\n \n Na\n segunda-feira (7), após ouvir o neurocirurgião que operou Adrielly, o delegado\n explicou que a morte da menina não poderia ter sido evitada mesmo que ela\n tivesse sido operada logo após chegar ao hospital.\n \n Adão diz que avisou que faltaria
\n Em depoimento à polícia, Adão Crespo disse que vinha faltando aos plantões um\n mês antes do Natal por discordar da forma como a escala é feita. E contou que\n telefonou ao chefe avisando que faltaria. Ele comunicou oficialmente sua\n demissão à chefia no dia 31 de dezembro. Em entrevista ao G1,\n reclamou ter sido "transformado em alvo" do caso.\n \n José\n Renato Paixão confirmou à polícia que Adão havia avisado que faltaria, mas\n disse que teria ordenado que ele não faltasse ao plantão porque não haveria\n substituto.\n \n Baleada no Natal
\n O caso ocorreu na Rua Amália, perto dos morros do Urubu e do Urubuzinho, em Piedade. Ela havia\n acabado de ganhar seu presente de Natal quando foi atingida por uma bala\n perdida, segundo o pai Marco Antônio. Eles estavam na rua, no momento em que\n traficantes dos morros do Urubu e Urubuzinho começaram a soltar fogos e dar\n tiros para o alto, ainda de acordo com o pai.\n \n \n \n \n
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