Domingo, 19 de Maio de 2024
Polícia
20/11/2023 12:00:00
Polícia Civil começa a investigar suposta tortura com ferro de marcar boi

CGN/LD

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A Polícia Civil começou a investigar suposta tortura sofrida por homem ainda não identificado que teve as costas queimadas com ferro de marcar boi. O fato ocorreu em Fátima do Sul, e foi gravado pelos próprios participantes da “brincadeira”.

Ao Campo Grande News, o delegado Cristiano André Hein disse nesta segunda-feira (20) que, ao saber do caso, mandou registrar Boletim de Ocorrência para iniciar as investigações imediatamente.

“Ele parece ter concordado, mas vamos investigar as circunstâncias dessa concordância, para identificar eventuais problemas mentais ou embriaguez. Vamos ouvir as testemunhas”, disse o delegado. Segundo ele, a data do ocorrido ainda é desconhecida, mas as imagens mostram que o caso aconteceu recentemente.

A “brincadeira” teria ocorrido em uma mecânica de Fátima do Sul. Vídeo que circulou no fim de semana mostra três pessoas em local que parece ser uma oficina. Enquanto o mecânico segura o ferrete, utilizado para marcar gado, outro esquenta o equipamento com maçarico.

Na sequência, a vítima, que aparenta não estar em sã consciência, fica com a camiseta nos braços, esperando para ser queimado. Minutos depois, o mecânico manda o homem deitar no chão. A vítima apoia os joelhos e mãos no chão e neste momento é marcado.

O homem grita de dor e os outros rapazes que estão no local riem da situação. O vídeo termina mostrando as costas do homem, com a pele se soltando por causa da queimadura.

Ficção – O método de marcar homens com ferro em brasa é um dos pontos mais impactantes da série norte-americana Yellowstone, que pode ser assistida através dos serviços de streaming Prime Vídeo e Paramount .

A série conta a saga de John Dutton (Kevin Costner) para manter seu rancho no estado de Montana, nos Estados Unidos. Vaqueiros e até um dos filhos de John, envolvidos com o crime, são marcados com o “Y”, mesma marca usada nos bois, como prova de fidelidade ao rancho e ao patriarca.

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