Terça-Feira, 16 de Abril de 2024
Polícia
31/07/2017 12:30:00
Polícia Civil de Coxim começa ouvir testemunhas do caso Neto

Sheila Forato

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Foto: Sheila Forato

A Polícia Civil deve começar ouvir testemunhas da morte de Manoel Teodoro, de 60, anos, conhecido como Neto. Apesar de não ter identificado ninguém como testemunha da morte, os delegados devem ouvir pessoas que possam contribuir de alguma forma com a investigação.

Por enquanto, o principal testemunho deve ser do gari, José Carlos Pereira da Silva, que encontrou Neto morto por volta das 7h20 de sábado (29), no quintal de sua residência, num rancho as margens do rio Taquari, no centro de Coxim. Foi ele quem ligou para a Polícia Militar ao encontrar a vítima caída.

Zé Carlos também mora no rancho, mas disse que não estava em casa no momento do crime. Ele contou que tinha saído por volta das 3h30 para caminhar e depois foi a secretaria de Obras, onde ficou conversando com colegas de trabalho até amanhecer, quando chegou no rancho Neto já estava morto.

No local moravam apenas os dois, porém, a vítima dormia no Estabelecimento Penal Masculino de Coxim, pois cumpria pena no regime semiaberto pela morte do pedreiro Carlos Alberto Feliciano de Oliveira, ocorrida em 2010 no bairro Morado do Altos São Pedro. De acordo com o gari, Neto chegava por volta das 6h10 em casa.

Os delegados Silvia Elaine Girardi Menck e Gustavo Mussi também devem ouvir vizinhos, ou qualquer morador da redondeza que possam contribuir com a investigação. Depois de matar Neto, o autor deixou a casa pilotando uma Honda Biz da vítima, que foi encontrada a poucos metros do local do crime, na varanda de uma peixaria.

Neto colecionava algumas inimizades por conta da prática de agiotagem na região. Ele chegou a ser vítima de um atentado no início do ano, quando um jovem de 28 anos atirou contra sua cabeça na avenida Virgínia Ferreira. Neto teria feito ameaças ao pai do autor, que estava com dificuldades para pagar um empréstimo.

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