Luma Danielle Centurion
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A PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu por volta das 17h30 desta terça-feira (27) uma adolescente, de 16 anos, transportando mais de um quilo de cocaína em um ônibus interestadual na BR-163.
Segundo informações da PRF o ônibus com itinerante Campo Grande/MS – Goiânia/GO foi abordado durante uma fiscalização de rotina no quilometro 240, em São Gabriel do Oeste. No momento em que realizavam revista no interior do veículo, os policiais verificaram que uma passageira estava muito nervosa e apreensiva.
Os policiais pediram para a jovem descer do ônibus e durante a entrevista ela entrou em contradição. Como a adolescente estava com uma blusa de frio por cima de seu vestido os policiais pediram para que ela retirasse o casaco. Ao retirar a blusa, os policiais verificaram que a jovem apresentava um volume em volta da barriga e ela acabou confessando que se tratava de um tablete de pasta base de cocaína.
A adolescente informou que era proprietária da droga e que pegou o entorpecente em Campo Grande, como forma de pagamento de uma dívida, no valor de R$ 10 mil.
Ela também informou que levaria o entorpecente para a capital goiana, onde seria comercializada a um preço elevado. A adolescente foi apreendida e encaminhada juntamente com o entorpecente para a Delegacia de Polícia Civil de Bandeirantes. Após pesagem a droga totalizou pouco mais de 1 quilo.
O Inspetor Calixto Filho, Chefe do Núcleo e Policiamento da 6ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal na região norte do Estado do Mato Grosso do sul, ressalta que é rara a apreensão desse tipo de entorpecente. Todavia, os policiais estão diuturnamente fiscalizam de forma minuciosa os veículos que trafegam as BRs 163, 359 e a 060.
"De acordo com alguns estudos, a pasta base de cocaína é extraída a partir da folha da planta conhecida como erythroxílon coca, originária da América do Sul. Com a pasta base se produz o cloridrato (cocaína) e o sub produto, o crack. Entre os efeitos causados nos usuários estão a taquicardia, febre, pupilas dilatadas, suor excessivo, aumento da pressão sanguínea, insônia, ansiedade, sensação de medo ou paranóia e a destruição do tecido cerebral. Em resumo, ela é talvez a maior causadora de problemas na saúde pública nas grandes capitais". Afirma o Inspetor.
