\n \n A professora Zilca Fernandes Marques, 46 anos, foi encontrada\n morta em sua casa na manhã desta quarta-feira (22), em uma chácara próxima a\n Uniderp Agrárias, em Campo Grande. A mãe dela e um funcionário viram o corpo no\n chão da sala e entraram em contato com a polícia, que acredita que a vítima já\n esteja no local há pelo menos 30 horas. \n \n De acordo com os peritos que estiveram no local, a professora foi\n morta com quatro facadas, sendo três nas costas e uma na região do tórax. O\n principal suspeito é o marido da vítima. Ele fugiu em um veículo que seria da\n empresa onde a vítima trabalha. A arma do crime não foi localizada. \n \n Neste momento, policiais da 3ª D.P. (Delegacia de Polícia) e a\n perícia estão no local colhendo as primeiras informações. Em entrevista, um dos\n peritos disse que, além das facadas, a professora tinha cortes nas mãos, o que\n indica que possivelmente tentou se defender do assassino. \n \n Ainda não se sabe a motivação do crime, mas o principal suspeito\n até agora é companheiro da vítima, que não teve o nome identificado, mas seria\n usuário de drogas. Eles não possuíam filhos em comum. \n \n Os peritos qualificaram o crime como sendo de "extrema\n violência e covardia". Eles encontraram muito sangue espalhado em três\n cômodos da casa. De acordo com análise do local do crime, a briga teria\n começado na cozinha e terminado na sala, onde Zilca foi morta. \n \n No início desta tarde, o delegado Márcio Custódio começa a ouvir\n testemunhas e familiares. “Encontramos algumas roupas do suspeito com manchas\n de sangue no banheiro da casa. A chácara onde eles residiam fica ao lado da\n chácara dos pais do suspeito, por isso também faremos a oitiva com os pais do\n autor”, disse o delegado da 3ª D.P. \n \n A filha da vítima, que seria estudante de Medicina e estaria\n morando em Ponta Porã, está a caminho da cidade. Ela e outros familiares\n prestam depoimento nesta tarde sobre como seria o relacionamento do casal e o\n comportamento do suspeito. \n \n \n \n \n