Domingo, 27 de Julho de 2025
Polícia
13/09/2012 09:00:00
Professora morta foi alertada pelos pais do assassino sobre risco de convivência
Se estivesse escutado o alerta dos pais de Evandro José Barbosa Fernandes homem que assassinou com ao menos nove facadas a professora Zilca Fernandes Marques em uma chácara próxima a Uniderp Agrárias, a vítima poderia estar viva

Midiamax/LD

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\n \n Se estivesse escutado o alerta dos pais de Evandro José Barbosa\n Fernandes, 34 anos, homem que assassinou com ao menos nove facadas a professora\n Zilca Fernandes Marques, 46 anos, na noite do dia 21 de agosto, em uma chácara\n próxima a Uniderp Agrárias, a vítima poderia estar viva. \n \n ”A mãe do Evandro me confessou que por vezes ela e o marido\n alertaram a professora sobre o comportamento do Evandro, que era imprevisível,\n já que sofria de esquizofrenia e estaria fazendo uso de entorpecentes. Eles\n disseram para ela terminar o relacionamento com ele, mas ela decidiu continuar\n mesmo assim”, diz o advogado de defesa de Evandro, Marcos Ivan da Silva. \n \n Além de ser alertada sobre o estado de Evandro, os pais ainda\n disseram ao advogado que ele estaria fazendo tratamento médico. “Com certeza\n não foram só quatro vezes que a Zilca flagrou ele utilizando drogas, já que ele\n estava fazendo tratamento psíquico aliado ao de dependência química”, conta o\n advogado Silva. \n \n Em entrevista realizada na manhã desta quinta-feira (13), durante\n a reconstituição do crime na chácara, o advogado conta que está juntando toda a\n documentação para provar que Evandro “não é bandido e sim doente, necessitando\n assim de tratamento e não prisão” e que a reconstituição para ele foi\n desnecessária. \n \n ”Evandro é réu confesso e aqui estão vendo que ele está sendo fiel\n a tudo o que foi dito na delegacia, no momento em que foi preso. Ele estava\n fora de si quando “fez o que fez”. Agora vou combater as teses do judiciário e\n em seguida pedir o Habeas Corpus”, comenta o advogado. \n \n Ao contrário, o delegado Márcio Custódio, responsável pelas\n investigações, disse que a reconstituição foi de extrema importância. “Ele\n relembrou momentos do início da briga e inclusive descobrimos que ele voltou ao\n local do crime, onde ficou até às 2h da manhã. Algumas pequenas contradições\n também foram desvendadas e os lapsos de memória que ele disse ter no dia em que\n foi preso, foram esclarecidos”, avalia o delegado Custódio. \n \n A briga, segundo o autor, teve início na cozinha, onde ele se\n recordou de desferir quatro golpes na vítima. Já na cena do crime, ele falou de\n um golpe letal na mama, do lado esquerdo e de outros contra ela. “Na mata,\n momentos antes do crime, ainda encontramos uma lata, um cachimbo que ele\n utilizou para consumir drogas e até um plástico onde havia o entorpecente”,\n conta o delegado Custódio. \n \n Ao final, o delegado conta que ao chegar à chácara, a vítima ficou\n muito emocionada e durante os depoimentos alternava momentos de frieza e\n emoção. Ele continua no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a\n Bancos, Assaltos e Sequestros), até a conclusão das investigações.\n \n \n \n \n
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