Sábado, 27 de Abril de 2024
Polícia
31/08/2016 08:58:00
Proprietário rural é investigado por furto de energia em fazendas de MS e MT
Foto: EMS/Ilustração

Um proprietário rural está sendo investigado pela Polícia Civil por suspeita de fraude e furto qualificado de energia elétrica em suas fazendas, localizadas em Sonora (MS) e em Itiquira (MT). Conforme o boletim de ocorrência, o furto foi registrado na manhã desta terça-feira (30) por um responsável pela fiscalização das redes de energia da concessionária Energisa.

Ele relatou que em 2014, a empresa fez o orçamento a pedido do fazendeiro de um projeto de instalação de rede elétrica com 4,6 quilômetros de cabos e 42 postes, transpondo o Rio Corrente e ligando as fazendas.

De acordo com o fiscal, como valor do orçamento ficou em R$ 151.133,98, o fazendeiro teria optado em contratar uma empreiteira de Coxim (MS) e instalado uma rede clandestina entre as duas fazendas, desviando, assim, a energia elétrica de Mato Grosso do Sul ao Mato Grosso sem a necessária medição, controle e fiscalização da concessionária de energia, que realiza o serviço atendendo as exigências da ANEEL.

Segundo o comunicante, entre setembro de 2014 e agosto de 2016 houve subtração de 18 mil kWh mensal, totalizando um débito de R$ 246.257,85. Por duas vezes, a concessionária Energisa efetuou o desligamento da rede clandestina, porém a mesma era religada pelo dono da fazenda.

Depois disso o administrador da propriedade proibiu a entrada dos funcionários da empresa no local, impedindo que fosse realizado um novo corte. Por conta do impedimento, os mesmos registraram o caso na Delegacia de Polícia Civil.

Os policiais foram até o local e constataram a instalação clandestina que levava energia elétrica da fazenda de Sonora para a de Itiquira, alimentando um retiro composto de duas casas, um curral e dois barracões.

Diante dos fatos, a Energisa realizou o desligamento da rede e foram apreendidos uma chave fusível de 13,8 kv; dois isoladores de suspensão; 30 metros de cabo 4CAA; uma chapa T e um grampo de linha viva. O administrador da fazenda foi encaminhado para a Delegacia de Sonora, onde o Delegado instaurou inquérito para apurar o caso.

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