Foto: Edição MS

Quem é da política deixou de lado aquela máxima em que o ano começa depois do carnaval. Desde a primeira semana de janeiro é possível ver a movimentação de quem está de olho nas eleições de 2024.

Na manhã desta quarta-feira (10), o advogado Pedro Ronny Argerin (sem partido) e o vice-prefeito Flávio Dias (PSDB) faziam o desjejum numa das cafeterias de Coxim e conversavam sobre conjuntura política.

Em resumo, analisaram o cenário municipal, as possibilidades, sondaram um ao outro e já sinalizaram para uma futura conversa, possivelmente mais reservada. Hoje, nada específico, segundo eles. “Um início de paquera? Talvez”, brincou o advogado.

Pedro Ronny não era da política. Em 2020 disputou a prefeitura e ficou em segundo lugar. Na época, Flávio Dias, que também era pré-candidato a prefeito, chegou a ser cogitado para ser seu vice, mas, por motivo irrelevante nos dias atuais, o fechamento não aconteceu.

Ele acabou se tornando vice do prefeito Edilson Magro (PP), que ganhou o peso do governo do Estado em sua campanha e na administração. Até o final do ano passado, era tido como certa a manutenção da dobradinha entre Edilson e Flávio.

Entretanto, nos últimos dias de 2023 começou a circular a informação que o prefeito não disputaria a reeleição, ele tem falado da indefinição a parceiros e chegou a citar numa entrevista de rádio.

Essa indefinição coloca Flávio, que tem o peso do governo do Estado nas costas, na condição de conversar com todos, aliados e oposição para discutir o projeto eleitoral. Sem dúvida, o vice é um nome de consenso que pode unir base e oposição no mesmo time para a disputa que se aproxima. “Temos um compromisso com o Edilson. Isso é fato. Resta saber se vamos renovar por mais quatro anos”, finalizou o vice-prefeito.