Domingo, 5 de Maio de 2024
Política
25/04/2024 07:31:00
Promotor pede que Polícia Federal investigue PL de Coxim por filiações fraudulentas

Sheila Forato

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Foto: MPMS

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do promotor Michel Maesano Mancuelho, pediu investigação da Polícia Federal contra a diretoria do PL (Partido Liberal) de Coxim nos casos de filiações fraudulentas ocorridas no início do mês, véspera do fechamento da janela de filiação partidária.

O processo da pré-candidata a vice-prefeita de Coxim, médica Ingrid Delamare Teixeira, foi encaminhado ao superintendente Regional da Polícia Federal, Carlos Henrique Cotta D´Angelo, com solicitação de abertura de inquérito policial com base no artigo 350 do Código Eleitoral. O mesmo aconteceu com por Sérgio Educardo da Conceição.

O artigo citado prevê prisão de até cinco anos, mais pagamento de dias-multa para quem: “Omitir, em documento público ou particular, declaração que dêle devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais”.

Ainda no processo movido por Ingrid, Mancuelho se manifestou pela regularização de filiação partidária, a fim de que seja revertida a filiação da médica ao PRD ocorrida na data de 1º de abril. A médica foi anunciada como pré-candidata a vice-prefeita do advogado Pedro Ronny Argerim, também do PRD.

Entenda o caso

Quatro dias depois de se filiar ao PRD, Ingrid teve o nome filiado ao PL, cancelando sua filiação anterior. Logo que descobriu a fraude acionou a Justiça para reverter a situação e conseguir disputar as eleições. Ela também está brigando para ter os danos reparados.

Ela já foi integrante do PL, mas, protocolou sua desfiliação junto ao presidente do partido em Coxim, Natalino Fernandes Resende, em 15 de fevereiro. Para garantir a desfiliação também protocolou o documento assinado por Natalino no Cartório Eleitoral poucos dias depois.

O PL se defende e diz que tudo não passou de um equívoco. Através de nota divulgada na semana passada diz que sua plataforma ficou inoperante, voltou a funcionar em 4 de abril e enviou equivocadamente as filiações de diversos eleitores ao Filia, sistema da Justiça Eleitoral.

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