Sexta-Feira, 2 de Maio de 2025
Acidentes
23/03/2013 09:02:46
Criança indígena é atropelada e tem corpo dilacerado na BR-463, em Dourados
Como a criança de 4 anos estava praticamente ao centro da rodovia, o veículo atingiu ela em cheio

DouradosAgora/AB

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\n \n Uma criança de 4 anos foi atropelada por volta das 20h desta\n sexta-feira, na BR-463, na saída para Ponta Porã. Ela estava na companhia da\n avó e de outros dois irmãos quando foi colhida por um veículo. O motorista não\n prestou socorro. A vítima foi arremessada a uma distância de 39 metros e teve o\n corpo dilacerado. \n \n Segundo a polícia, Creusa Benites teria ido com os três netos, com\n idades entre 4 anos e um ano e meio, até a cidade de Dourados e ao retornar\n para o acampamento indígena, às margens da BR-463, ocorreu o acidente. A avó\n estava embriagada. \n \n Ainda de acordo com a polícia, a avó seguia com os netos pela\n rodovia. O garoto de 4 anos segurava a mão dela, o bebê estava no colo e a\n outra criança do outro lado de Creusa, próximo ao acostamento da rodovia. \n \n Como a criança de 4 anos estava praticamente ao centro da rodovia,\n o veículo atingiu ela em cheio. O impacto foi tão violento que o garoto foi\n arremessado a uma distância de 39 metros e teve o corpo totalmente dilacerado. \n \n A mãe e o avô das crianças compareceram ao local do acidente e\n segundo a polícia eles também estavam embriagados. \n \n O serviço de perícia foi realizado por André Kiyoshi . O corpo da\n criança foi encaminhado ao IML de Dourados. \n \n Índios desaldeados \n \n Desde 2008, cerca de 30 famílias vivem às margens da BR-463, entre\n Dourados e Ponta Porã. Eles alegam que as terras de uma fazenda naquela região\n pertencem aos seus antepassados e aguardam ali a esperança de que um dia\n poderão retomar sua antiga moradia. \n \n Os indígenas vivem em barracos de lona e dependem da assistência\n da Funai e do Governo do Estado para sobreviver. Eles recebem cesta básica\n todos os meses. O problema é que os alimentos sempre chegam com atraso. O\n Dourados Agora já acompanhou o sofrimento das famílias, que passam fome, frio e\n vivem em estrema miséria. A água utilizada por eles vem de um açude, distante\n dos barracos, mesmo local utilizado para o banho.
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