\n \t \t \t \t \t \t \t \t Um estudo da Agência Nacional de Águas (ANA) divulgado nesta \n terça-feira apontou que 47% dos 135 pontos de águas superficiais em \n áreas urbanas monitorados em 2010 apresentaram índice de qualidade \n péssimo ou ruim. Considerando todos os 1.988 pontos analisados, em áreas\n urbanas e rurais, o índice ruim ou péssimo ficou em 7%. A agência \n destaca que o resultado é um reflexo da alta taxa de urbanização, \n combinada com baixos níveis de coleta e tratamento de esgoto.\n \n De acordo com o Panorama da Qualidade das Águas Superficiais, 75 % \n dos pontos analisados apresentaram condição boa de qualidade, 11% \n regular e 6% excelente. Conforme a agência, 61% dos pontos considerados \n péssimos ou ruins estão na região hidrográfica que reúne as cidades de \n São Paulo, Campinas (SP), Curitiba (PR) e Goiânia (GO), zona que \n concentra carga de esgoto doméstico.\n \n Dos 658 pontos monitorados desde 2001, 47 apontaram tendência de \n melhora na qualidade da água, inclusive em rios como o Tietê, em São \n Paulo, e o rio das Velhas, em Belo Horizonte (MG). Os gestores estaduais\n de recursos hídricos apontaram como causa da melhora a ampliação do \n sistema de coleta de esgotos e de estações de tratamento.\n \n No entanto, 45 pontos apresentaram tendência de piora na qualidade, \n sendo a maioria na região hidrográfica do rio Paraná. Neste quesito, as \n razões apontadas são o crescimento populacional sem investimento em \n saneamento, fontes industriais e atividades agropecuárias e de \n mineração. \n \n \n