Brasil
17/09/2012 09:00:00
Bancários entram em greve a partir de amanhã no País, diz sindicato
A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, confirmou nesta segunda-feira, durante coletiva à imprensa, o início da greve da categoria.
Terra/PCS
Imprimir
\n \n A\n presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia\n Moreira, confirmou nesta segunda-feira, durante coletiva à imprensa, o início\n da greve da categoria.
A partir de amanhã, os bancários de todo o País -\n inclusive de bancos públicos - devem paralisar as atividades por tempo\n indeterminado. "Começa amanhã nos principais corredores e vai crescendo.\n Depois vamos atingindo, ampliando o número de agências e pegando concentrações\n bancárias", afirmou. \n \n Segundo\n o sindicato, os caixas eletrônicos vão funcionar, mas o atendimento ao público\n será cortado. "Greve é interrupção dos serviços. Esperamos que ela seja\n forte para campanha ser resolvida. Nosso desejo era não ter a greve, mas foi\n para isso que os bancos nos levaram", disse Juvandia. A expectativa da\n entidade é que haja adesão de, ao menos, 42 mil na cidade de São Paulo e na\n região metropolitana, como foi registrado no ano passado. \n \n "Tivemos\n um longo processo de negociação. Foram nove rodadas no total, onde discutimos\n toda pauta", disse Juvandia. O sindicato afirma que a negociação foi\n iniciada em 1º de agosto, com 45 mil bancários ouvidos e que não houve resposta\n das instituições. "Os bancos não chamaram negociação alguma e não deram\n sinal disso esta semana. Demos um prazo longo para eles terem tempo de\n rediscutir e apresentar uma nova proposta, mas isso não aconteceu." \n \n A\n entidade promete ainda para esta quinta-feira (20), um ato conjunto das\n categorias na avenida Paulista, às 10h. "Vamos nos concentrar em frente ao\n Bradesco, na altura do Trianon", disse.\n \n A\n Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não comentou as declarações do\n sindicato, mas não descartou se pronunciar ainda hoje ou nesta terça-feira.\n \n Reivindicações
\n A categoria quer reajuste salarial de 10,25%, sendo 5% de aumento real, além da\n inflação projetada de 5%. Outro pedido envolve o pagamento da PLR de três\n salários mais R$ 4,961,25 fixos. \n \n A\n categoria também exige a criação de planos de cargos, carreiras e salários para\n todos os bancários; o pagamento de auxílio-educação (para graduação e\n pós-graduação); ampliação das contratações; aumento da inclusão bancária;\n combate às terceirizações; aprovação da convenção que inibe a dispensa\n imotivada; cumprimento da jornada de 6h; mais segurança nas agências bancárias\n - como instalação das portas de segurança -; previdência complementar para\n todos os trabalhadores; elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da\n cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, entre\n outros.\n \n \n \n \n
A partir de amanhã, os bancários de todo o País -\n inclusive de bancos públicos - devem paralisar as atividades por tempo\n indeterminado. "Começa amanhã nos principais corredores e vai crescendo.\n Depois vamos atingindo, ampliando o número de agências e pegando concentrações\n bancárias", afirmou. \n \n Segundo\n o sindicato, os caixas eletrônicos vão funcionar, mas o atendimento ao público\n será cortado. "Greve é interrupção dos serviços. Esperamos que ela seja\n forte para campanha ser resolvida. Nosso desejo era não ter a greve, mas foi\n para isso que os bancos nos levaram", disse Juvandia. A expectativa da\n entidade é que haja adesão de, ao menos, 42 mil na cidade de São Paulo e na\n região metropolitana, como foi registrado no ano passado. \n \n "Tivemos\n um longo processo de negociação. Foram nove rodadas no total, onde discutimos\n toda pauta", disse Juvandia. O sindicato afirma que a negociação foi\n iniciada em 1º de agosto, com 45 mil bancários ouvidos e que não houve resposta\n das instituições. "Os bancos não chamaram negociação alguma e não deram\n sinal disso esta semana. Demos um prazo longo para eles terem tempo de\n rediscutir e apresentar uma nova proposta, mas isso não aconteceu." \n \n A\n entidade promete ainda para esta quinta-feira (20), um ato conjunto das\n categorias na avenida Paulista, às 10h. "Vamos nos concentrar em frente ao\n Bradesco, na altura do Trianon", disse.\n \n A\n Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não comentou as declarações do\n sindicato, mas não descartou se pronunciar ainda hoje ou nesta terça-feira.\n \n Reivindicações
\n A categoria quer reajuste salarial de 10,25%, sendo 5% de aumento real, além da\n inflação projetada de 5%. Outro pedido envolve o pagamento da PLR de três\n salários mais R$ 4,961,25 fixos. \n \n A\n categoria também exige a criação de planos de cargos, carreiras e salários para\n todos os bancários; o pagamento de auxílio-educação (para graduação e\n pós-graduação); ampliação das contratações; aumento da inclusão bancária;\n combate às terceirizações; aprovação da convenção que inibe a dispensa\n imotivada; cumprimento da jornada de 6h; mais segurança nas agências bancárias\n - como instalação das portas de segurança -; previdência complementar para\n todos os trabalhadores; elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da\n cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, entre\n outros.\n \n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias