\n \n A\n experiência brasileira na implementação de políticas de promoção do trabalho\n decente pode ajudar outros países em desenvolvimento a alavancar o combate ao\n trabalho infantil. A avaliação é da coordenadora do Programa de Cooperação\n Sul-Sul da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Fernanda Barreto. Ela\n acredita que o compartilhamento de práticas entre países que vivem realidades\n semelhantes garante uma “resposta mais efetiva”.\n \n A\n coordenadora da OIT lembrou que a erradicação da exploração da mão de obra de\n crianças e adolescentes é uma preocupação mundial, principalmente porque o\n ritmo de queda vem diminuindo em diversos países. O assunto será tema de uma\n conferência global que o Brasil sediará em outubro deste ano. A organização\n pretende lançar, durante o evento, a sistematização das boas práticas\n brasileiras nessa área.\n \n “Quando\n um país como o Brasil apresenta a nações com características parecidas uma\n iniciativa que ele implementou, e tem dado resultados, a aceitação é muito\n positiva, porque não é uma troca de cima para baixo. Não é uma instituição\n dizendo que aquilo dá certo, mas um compartilhamento de igual para igual”,\n disse.\n \n Fernanda\n Barreto ressaltou o protagonismo brasileiro na promoção do trabalho decente e\n enfatizou que as políticas de transferência de renda condicionadas à frequência\n escolar são exemplos de medidas que despertam o interesse de muitos países.\n \n “A\n erradicação da pobreza contribui em grande medida para a redução da exploração\n da mão de obra infantil. Além disso, o Brasil adota um modelo de inspeção do\n trabalho infantil e do trabalho forçado que tem dado resultados excepcionais e\n contribuído para combater esses tipos de atividade”, disse.\n \n \n \n \n