Sábado, 3 de Maio de 2025
Brasil
03/06/2014 09:00:00
Com medo de crise, conselho apela a consumidor para economizar energia
Um dos principais impactos causados pela crise no setor de energia, que atinge todo o Brasil, é a poluição ao meio ambiente, por causa do uso excessivo das usinas termoelétricas.

CGNews/PCS

Imprimir
Um dos principais impactos causados \n pela crise no setor de energia, que atinge todo o Brasil, é a poluição \n ao meio ambiente, por causa do uso excessivo das usinas termoelétricas. \n Diante da circunstância, a preocupação das distribuidoras de energia \n elétrica é conscientizar a população a reduzir o consumo.Segundo\n a presidente do Concen (Conselho de Consumidores da Área de Concessão \n da Enersul), Rosimeire Cecília da Costa, as usinas hidroelétricas no \n Brasil estão sem água, por isso que, hoje, a energia do País é produzida\n pelas termoelétricas, que funcionam à base de fósseis e impacta \n diretamente no meio ambiente.“As pessoas precisam entender que a \n água é um bem finito e usar demais as termoelétricas para gerar energia é\n prejudicial ao meio ambiente”, ressaltou a presidente na tarde de hoje,\n durante a audiência pública promovida pelo Concen.O consumo \n médio do sul-mato-grossense é de 200 kWh, o que pode gerar um impacto de\n R$ 6 na fatura quando a tarifa extra começar a ser cobrada, a partir de\n 2015. Apesar da preocupação, Rosimeire garante que ainda não se fala em\n racionamento e nem apagão.De acordo com o presidente da Abradee \n (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), Nelson \n Leite, a situação de seca nas usinas hidroelétricas deste ano foi pior \n do que a de 2001, e, hoje, no Brasil, o uso de termoelétricas é três \n vezes maior.Contudo, em contrapartida, atualmente há mais linhas \n interligando as regiões no país, o que permite a transferência de \n energia entre os estados. “O País está melhor em estrutura, mas isso \n custa caro. Temos um dilema forte de como pagar essa conta sem impactar \n nas tarifas”, pontua Nelson Leite.Segundo o diretor técnico e \n comercial da Enersul, Marcelo Vinhaes, o maior desafio da concessionária\n é combater a fraude de energia. “Todos acabam pagando, o impacto deste \n tipo de crime vai direto na fatura dos outros consumidores”, alerta.Diretor\n da Fiems (Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul), Antonio \n Braschigliari Filho disse, durante a audiência pública, que a indústria \n sofre com o fato de a energia no Estado ser uma dos mais caras do \n Brasil.“Há quatro anos, a Enersul fez uma parceria com as \n indústrias para analisar onde estava o maior consumo de cada empresa, \n mas daí veio a crise e a parceria foi interrompida, não conseguimos nem \n ter um feedback, mas vamos retornar com o projeto”, garante o diretor.
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias