\n \n O governo de Santa Catarina rejeitou o\n apoio e destacou que a Força Nacional de Segurança Pública seria de "pouca\n utilidade" para conter a onda de atentados que há mais de uma semana vem\n assustando os moradores catarinenses. Na noite dessa quinta-feira, o Estado\n registrou o 75º ataque, depois que um ônibus foi incendiado em São José, na região\n metropolitana denbsp;Florianópolis.\n \n De acordo com o coronel Nazareno\n Marcineiro, comandante da Polícia Militar catarinense, houve diálogo entre as\n autoridades locais e, após análise, ficou definido que o apoio não iria\n resultar em benefícios reais. O motivo seria o fato dos ataques não estarem\n acontecendo de forma concentrada em determinadas regiões.\n \n "Temos o governo federal como\n parceiros e mantemos uma relação de respeito com a Secretaria Nacional de\n Segurança Pública", disse. "Mas depois de uma análise detalhada\n chegamos a conclusão que a utilidade da Força de Segurança não seria grande. Os\n atentados estão pulverizados por várias cidades e essas equipes de apoio\n ficariam dispersas pelo Estado", completou.\n \n Tanto o comandante da PM quando o\n secretário de segurança pública, Nelson Grubba, destacaram que a situação\n estaria "sob controle". "A PM está dando conta sim desta demanda\n e contamos com o brio do nosso policial militar para pôr fim a essa\n crise", disse o Marcineiro.\n \n Sobre o Carnaval, uma das grande\n preocupações da comunidade local, o coronel destacou que os eventos não serão\n cancelados e que a folia deve ocorrer com "tranquilidade".\n "Estamos e equipados para oferecer segurança necessária para o folião se divertir",\n afirmou.\n \n 75º ataque em nove dias consecutivos
\n Santa Catarina registrou o 75ºnbsp;ataque na noite desta sexta-feira. Um\n ônibus foi incendiado na cidade de São José, na região metropolitana de\n Florianópolis.\n \n O incidente ocorreu por volta das 20h30\n no ponto final do bairro Ipiranga. Segundo as primeiras informações, não há\n feridos. De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Militar, quatro\n homens teriam entrado no veículo e em seguida rendido o motorista e o cobrador.\n Os funcionários foram obrigados a descer e os criminosos atearam fogo no\n coletivo.\n \n O grupo fugiu em duas motocicletas e\n barreiras policiais foram montadas na região. Até o início da madrugada desta\n sexta-feira, eles não haviam sido localizados.\n \n Aluguel de carros para escolta
\n Apesar de rejeitarem o auxílio do governo federal, as autoridades estaduais de\n segurança aceitaram nessa quinta-feira o aluguel de 20 carros realizado pela\n prefeitura de Florianópolis para auxílio nas escoltas de ônibus. A\n justificativa, segundo o comando dos militares, é a de que os carros da PM\n estariam sofrendo avarias.\n \n "O andar e parar, andar e parar,\n acaba danificando os freios e embreagem das viaturas. O (governo) de\n Florianópolis nos ofereceu 20 carros e aceitamos", afirmou.\n "Aceitamos, pois não poderíamos desconsiderar a oferta e porque assim\n teremos nossos carros poupados", disse o comandante.\n \n \n