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Brasil
12/06/2012 06:56:48
Médico fisga exemplar de jau raro e leva 60 minutos para coloca-lo no barco
O medico cuiabano Dyjean Alexandre Addor de Souza protagonizou um feito raro na pescaria no rio Paraguai em Cáceres, a 210 quilômetros a Oeste do Estado.

João Arruda/PCS

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Foto: Arquivo pessoal
\n O medico cuiabano Dyjean Alexandre Addor de Souza nbsp;protagonizou um feito raro na pescaria no rio Paraguai em Cáceres, a 210 quilômetros nbsp;a Oeste do Estado.
No ultimo final de semana, ele nbsp;conseguiu capturar um jau amarelo com mais de 50 quilos. O mais curioso foi o local, conhecido como “Caixa D’água Velha” que margeia o setor urbano da cidade. De acordo com medico pescador da fisgada a briga com o peixe levou mais de 60 minutos, até conseguir colocá-lo no barco.nbsp; Esse ponto no rio Paraguai que liga o leito a Baía de Cáceres em idos passados sempre foi tido pelos mais experientes como “loca dos jaús”, mas ainda não se tinha noticia da captura dessa espécie, nbsp;apontada como rara em razão da sua coloração amarelada. Esse tipo nbsp;peixe se refugia nos poços mais profundos, enquanto que a outra espécie de couro escuro é mais freqüente nas pescarias de fundo. Alexandre Addor, reside na Capital, mas sempre que pode forma sua equipe e dirige até a cidade de Cáceres, onde tem como lazer a pescaria no nbsp;rio Paraguai. Além tomaram parte dessa jornada esportiva, outros profissionais liberais como a sua esposa Selma Braga Addor; Hudson Figueiredo; Marcos Corbelino (advogados) e ainda a corretora de imóveis Mirelle Pereira, que mesmo não tendo a sorte de fisgar um exemplar nobre posaram para foto com jaú. Cáceres é rota para os apreciadores da pesca. É nessa cidade que realiza anualmente o Festival Internacional da Pesca, que arrasta milhares de visitantes a cada edição. A cidade conta ainda com uma infraestrutura com lanchas hotéis, que transportam turistas para pescaria no Pantanal.nbsp; Na população a expectativa é enorme quanto ao projeto de Lei, de autoria do senador Blairo Maggi (PR) que defende a suspensão da pesca no Pantanal de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, durante cinco anos. Entretanto diversos moradores são amplamente favoráveis a iniciativa do senador mato-grossense. Os pantaneiros de Cáceres sabem que pescadores do perfil do medico Alexandre Addor, que hospeda com familia, abastecem barcos, compram no comercio local e capturam um ou dois peixes, são raríssimos no município. Em geral a “mineirada” como chamados os pescadores de Minas invadem a cidade, trazem de nbsp;café, gelo, sal e até nbsp;palito de fósforo, arranjam confusão por causa de centavos com os garçons dos bares. Todas as semanas desembarcam em Cáceres em ônibus fretados dezenas de pescadores – notadamente do estado de Minas Gerais -, a cota para cada comitiva desses visitantes gira em torno de 400 quilos de pescado. Eles optam por pintados e caxaras. Estima-se que somente os “turistas” de Minas Gerais, num mês, considerando que descem ao Pantanal 10 lanchas hotéis todas as semanas, fazem uma matança de peixes de cerca de 16 toneladas.Vale acrescentar que existem mais de 40 embarcações no setor. Por outro lado os proprietários de embarcações se posicionam contra ao projeto de Maggi, alegando que geram empregos a dezenas de profissionais como piloteiros, marinheiros, taifeiros, catadores de iscas entre outros. A polemica em torno do projeto promete desdobramentos, e o setor turístico do município defende um debate aberto no município.Texto de João Arruda \n \n
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