Sexta-Feira, 2 de Maio de 2025
Brasil
07/05/2014 11:15:19
TJ nega pedido de habeas corpus para pai de Bernardo
De acordo com a decisão do desembargador Nereu José Giacomolli, da 3ª Câmara Criminal, "não há como serem afastadas as fundadas razões de autoria ou participação do médico no crime".

Terra/AB

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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido \n de habeas corpus em favor do médiconbsp;Leandro Boldrini, preso \n temporiamente desde o dia 14 de abril por suspeita de envolvimento na \n morte do filho, Bernardo Boldrini. De acordo com a decisão do \n desembargador Nereu José Giacomolli, da 3ª Câmara Criminal, "não há como\n serem afastadas as fundadas razões de autoria ou participação do médico\n no crime".\n \n A defesa do pai de Bernardonbsp;sustentou que as outras \n suspeitas da morte do menino, Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz, \n inocentaram Leandro, afirmando que não haveria indício de participação \n dele no fato. Alegou também não haver elementos necessários para ser \n mantida a prisão temporária.\n \n Para o desembargador, no entanto,nbsp;se trata, em tese, de \n participação ou coautoria em homicídio, cuja prisão temporária foi \n decretada sob o fundamento na necessidade na investigação criminal. \n Giacomollinbsp;citou parte da decisão que determinou a prisão temporária dos\n três suspeitos, proferida pelo juiz Fernando Vieira dos Santos na \n Comarca de Três Passos. "Em primeiro lugar, não se pode afastar nem \n mesmo a hipótese, senão comissiva, de omissão penalmente relevante. São \n fartos os relatos de que o pai não se omitia apenas dos cuidados para \n com o filho, mas também de defendê-lo das investidas da madrasta", \n ressaltou o magistrado.\n \n O caso
Bernardo Uglione Boldrini, \n 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), depois de –\n segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana\n na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de \n abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e \n enterrado às margens do rio Mico.\n \n Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a \n madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz \n foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia \n Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma \n injeção letal. Os três se encontram temporariamente presos.
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