\n Uma análise\n realizada com a água de São Gabriel do Oeste, feita pelo laboratório paulista,\n Bioagri Ambiental, considerou que a água do município é de alta qualidade. Além\n da análise ter avaliado 80 parâmetros obrigatórios, a prefeitura também\n solicitou que um exame para detectar presença dos principais defensivos\n agrícolas usados no município. \n \n As analises foram\n feitas em novembro do ano passado, a pedido do Serviço Autônomo de Água e\n Esgoto (Saae) para avaliar a qualidade da água distribuída pela autarquia à comunidade.\n Os resultados foram divulgados pelo laboratório contratado, esta semana.\n \n Entre as análises\n exigidas pela Portaria 518/04, do Ministério da Saúde, estão as de defensivos\n agrícolas como o glifosato e o trifuralina. Na análise feita em novembro, o\n Saae ainda solicitou a verificação extra de outros princípios ativos de\n herbicidas, inseticidas e fungicidas usados na agricultura local, como\n fipronil, triflumurom, clorimurom, piraclostrobina e epoxiconazol e outros. Em\n nenhum caso, o laboratório detectou a presença dos princípios ativos.\n \n Segundo a\n presidente da Saae, Neida Balzan, é uma preocupação da Administração Municipal\n e do prefeito Sérgio Marcon garantir uma água de qualidade a toda a população,\n por isso foram feitas as análises extras dos defensivos agrícolas. “Nestas\n análises, pudemos perceber mais uma vez que a água de São Gabriel é de\n excelente qualidade”, afirma Neida.\n \n Os parâmetros\n obrigatórios levam em conta ainda a quantidade de minérios presentes na água,\n como zinco, cobre, chumbo e outros, a existência de coliformes fecais e a\n quantidade de cloro e flúor na amostra e, como explica a farmacêutica bioquímica\n da Saae, Magda Callegaro, todos os parâmetros analisados satisfazem as\n exigências, “apontando que a água de São Gabriel está dentro dos padrões de\n potabilidade”, afirma.\n \n Estudos periódicos\n são feitos para acompanhar a qualidade da água distribuída no município. A\n análise engloba ainda amostras do efluente final da estação de tratamento de\n esgoto sanitário devolvido à natureza. “Segundo o laboratório, esta amostra\n coletada, também está dentro dos padrões exigidos pelo órgão competente, que é o Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente)”, conclui Magda.\n \n \n \n