Sexta-Feira, 2 de Maio de 2025
Cidades
08/02/2014 07:46:20
Apesar do baixo volume de chuvas, Pantanal terá cheia dentro do cronograma
O Taquari, em Coxim, mantém o mesmo volume de água do período anterior, segundo boletim de previsão de níveis divulgado esta semana pela CPRM

Correio do Estado/AB

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O Taquari, em Coxim, mantém o mesmo volume de água do período anterior (Foto: EMS)
Mesmo com o baixo volume de chuva, a região do Pantanal não deve enfrentar problemas com a seca neste ano, e a previsão é que ocorra uma cheia normal, isto é, vai encher a planície, mas sem consequências maiores para a atividade pecuária e agrícola.
A previsão é do Sindicato Rural de Corumbá e foi publicada em reportagem de hoje (8) do jornal Correio do Estado. No entanto, tudo vai depender também das condições meteorológicas do alto Pantanal, em Mato Grosso, onde o nível do Rio Paraguai está subindo rapidamente e, ontem, estava 61 centímetros acima da marca do mesmo período de 2013, ano em que a planície registrou uma enchente média (o rio atingiu 4,26 metros na régua de Ladário). Ontem, a régua de Ladário marcava 1,53 metro, pouco menor que no mesmo período do ano passado, quando o nível do Rio Paraguai na região estava três centímetros mais alto.
O pecuarista e dono de uma pousada na região do Chané (170 km ao norte de Corumbá), próxima à Serra do Amolar, Armando Lacerda, informou, porém, que o Rio Paraguai está mais baixo do que na mesma época de 2013. Ele disse que ainda é cedo para prever o grau da inundação este ano.nbsp;O comportamento dos rios afluentes está dentro da normalidade, exceto o Miranda, que está com mais de dois metros acima do nível registrado no mesmo período do ano passado. O Taquari, em Coxim, mantém o mesmo volume de água do período anterior, segundo boletim de previsão de níveis divulgado esta semana pela CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), do Ministério das Minas e Energia, com base em leituras das réguas fluviométricas. O Aquidauana está um metro acima da cota de 2013.nbsp;Os afluentes influenciam, principalmente, o volume de água nos pantanais da Nhecolândia e Paiaguás, cujas regiões ainda estão secas, segundo o sindicato.
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