No meio do cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua Padre João Crippa, um buraco no asfalto está se abrindo aos poucos. Depois dos 19mm de chuva que caíram ontem na região central da cidade, o recapeamento inaugurado no final do ano passado já cedeu e começa a esfarelar.

Quem passa pelo local nota e até desvia. Pelo tráfego de veículos a proporção do buraco se torna ainda maior e deixa “pedrinhas” pela rua.

Nesta quarta-feira, logo depois que o buraco surgiu, a auxiliar de enfermagem Ana Carolina de Almeida, 31 anos, passava de motocicleta quando um carro desviou e parte do asfalto a atingiu no pescoço.

“Se tivesse a viseira aberta poderia ter acertado mesmo”, diz. A avenida é rotina no caminho dela. “Eu sempre passo por aqui, acredito que o asfalto de Campo Grande é de má qualidade, esse recapeamento estava muito bom até isso acontecer”, completa.

O vendedor de redes Antônio Fernandes, 50 anos, viu de perto o asfalto se esfarelar. Trabalhando bem ali na esquina ele observa que os motoristas até se arriscam ao desviar.

“Para sair eles desviam e jogam para outra faixa, pode atingir outro carro”, relata. “O serviço não é de primeira, nem parece que foi recapeamento”, acrescenta.

Na garantia-Segundo a assessoria de imprensa do Governo do Estado, a obra ainda está na garantia técnica da construtora responsável, que já foi acionada para os reparos devidos.

A Afonso Pena foi recapeada nos 7,8 quilômetros de extensão, desde a praça Newton Cavalcante até o Parque dos Poderes em 76 dias de obra. Bem menos do que a previsão, de concluir o trabalho em seis meses.

A obra foi realizada em parceria do governo do Estado com a prefeitura e custou R$ 6,9 milhão.

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