Sexta-Feira, 2 de Maio de 2025
Cidades
28/08/2013 09:00:00
Bernal gastou R$ 380 milhões com tapa-buracos, denuncia relator de CPI
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Calote, vereador Elizeu Dionízio (PSL), considera “absurdo” o valor gasto pela prefeitura de Campo Grande com a operação tapa-buraco nos últimos seis meses, que totalizaria R$ 380 milhões.

CGNews/PCS

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Foto: Arquivo
\n \n O relator da\n Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Calote, vereador Elizeu Dionízio\n (PSL), considera “absurdo” o valor gasto pela prefeitura de Campo Grande com a\n operação tapa-buraco nos últimos seis meses, que totalizaria R$ 380 milhões. \n \n “A prefeitura\n pagou de janeiro a junho R$ 83 milhões com tapa-buraco e o que foi empenhado no\n período chega a R$ 297 milhões”, afirmou Elizeu, que como relator da CPI teve\n acesso a dados de contratos e gastos da Prefeitura de Campo Grande.\n \n O tamanho do gasto\n surpreende, segundo Elizeu Dionízio, pelo fato de ter sido realizado em tão\n pouco tempo. “E não pode justificar com o empréstimo de R$ 420 millhões, que\n também tem uma parte para pavimentação asfáltica”, enfatizou o vereador. “O\n gasto é anterior à aprovação dos R$ 420 milhões em junho”, acrescentou.\n \n Com base em\n informação não oficial, o relator da CPI do Calote aponta que a despesa seria\n superior até mesmo ao montante gasto pelo governo do Estado no serviço de\n tapa-buracos realizados nas rodovias.\n \n Diante dessas\n constatações do vereador, o secretário municipal de Infraestrutura e\n Transportes da Prefeitura, Semy Ferraz, foi procurado para posicionar-se, mas a\n informação de seus assessores foi a de que ele estava em reunião e não poderia\n falar. Até o fechamento desta matéria, não houve retorno ao pedido do Campo Grande News.\n \n Elizeu Dionízio\n também considera muito elevado e com poucos resultados efetivos para a\n população os gastos do prefeito Alcides\n Bernal com a saúde pública. “Foram mais de R$ 300 milhões gastos na área\n da saúde nos primeiros seis meses do ano”, apontou.\n \n Para ele, não há\n como justificar esse patamar de despesa. “O que é que foi construído em matéria\n de unidade de saúde, ampliado. O que foi feito é a implantação da rede móvel de\n saúde, que não entendi ainda para que serve, e um mutirão”, disse o relator da\n CPI. “Falam de contratação de médicos, mas quantos tem hoje?”, questionou o\n vereador, garantindo que seu requerimento não foi respondido pelo Executivo.\n “Como saber se mais de 400 médicos foram contratados? O que sabemos é que um\n grupo consegue plantão a mais”, declarou.\n \n \n
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