Sexta-Feira, 2 de Maio de 2025
Cidades
13/01/2014 09:00:00
Container no Chácara Cachoeira vai ser lanchonete que pretende unir comida e cultura
Quem passa pela rua Jeribá, no bairro Cachoeira já deve ter percebido um terreno grande tapumado com um container dentro quase em frente ao número 975.

Midiamax/PCS

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Grafite inspirado em Romero Britto revela referências do turismo da Capital. (Foto: Mayara Sá)
Quem passa pela rua Jeribá, no bairro Cachoeira já deve ter\n percebido um terreno grande tapumado com um container dentro quase em frente ao\n número 975.\n \n Há uns dois anos, o “caixote” de ferro está lá causando\n curiosidade e estranheza. E quem há muito se pergunta do que se trata, acabou o\n mistério. No local será aberto uma lanchonete que pretende unir hambúrguer e\n cultura. \n \n Formada em turismo, a ex-funcionária pública Teresa Tânia conta\n que há quatro anos viu uma matéria no “Pequenas Empresas, Grandes Negócios”, falando\n sobre o uso de containers. Desde então ficou com aquilo na cabeça. Até que\n comprou seu próprio container e foi buscar referências para transformá-lo em um\n negócio. \n \n Ela lembra que a matéria se tratava de uma loja de roupas, que\n inclusive foi aberta alguns anos depois aqui na Capital. Mas, como nunca gostou\n de trabalhar com roupas, ficou pensando no que fazer. “Gosto de trabalhar com\n comida. Como todo gordinho”, diz aos risos. \n \n E buscando referências que juntasse a ideia comida + container,\n encontrou várias coisas bacanas no México. A inspiração veio e o negócio saiu\n do papel. \n \n Mas, como tudo estava sendo experimentado muito erros foram\n cometidos no caminho. Ela revela que os materiais para fazer a lanchonete\n container foram sendo adaptados e algumas coisas não funcionaram, o que atrasou\n a data prevista de abertura como também aumentou o custo do empreendimento. “Já\n gastamos cerca de R$ 120 mil e ainda falta detalhes. E não que valha esse\n dinheiro todo, mas erramos muito”, confessa. \n \n Apesar dos erros, o ânimo continua o mesmo. Assim como as ideias\n que não param de borbulhar. Para fazer do local diferente, ela mandou grafitar\n referências do turismo campo-grandense. A ideia, diz, é chamar a atenção de\n quem gosta de arte e fazer da lanchonete um espaço para receber esse público.\n “Quero fazer exposições aqui, lançar livros. Unir cultura e comida, que são\n duas coisas que gosto muito”, explica. \n \n Agora\n é só esperar fevereiro e experimentar o hambúrguer e as ideias que Teresa e\n seus sócios devem colocar em ação. Enquanto isso dá para apreciar a arte\n inspirada em Romero Britto que o grafiteiro Sullivan fez na parte externa do\n container.
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