Cidades
23/03/2012 09:00:00
Contrato da Prefeitura com a Flexpark é prorrogado por mais 10 anos
O prazo de concessão vencia neste mês e o poder público tinha duas opções: renovar o contrato ou de abrir uma nova licitação.
CGNews/AQ
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A prefeitura de Campo Grande prorrogou por mais dez anos o contrato \n com a empresa mineira Flexpark, que controla o serviço de estacionamento\n na região central. O prazo de concessão vencia neste mês e o poder \n público tinha duas opções: renovar o contrato ou de abrir uma nova \n licitação.\n \n A prorrogação por mais uma década foi decidida ontem, durante reunião\n entre o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) e diretor-presidente da Agetran \n (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade. Não foram\n divulgados valores.\n \n O prefeito Nelsinho Trad analisou as questões jurídicas pertinentes \n ao contrato, bem como a avaliação da população e as condições de uso dos\n equipamentos, verificando que não há impedimento para renovar o \n contrato com a empresa. Foi aprovada a renovação do contrato, porém ele \n exigiu uma série de melhorias no contrato e o repasse de 28,5% da \n receita bruta obtida nos estacionamentos repassadas para programas e \n ações de educação no trânsito, como o clube do Setinha e prevenção de \n acidentes, afirmou Rudel ao site de notícias da prefeitura.\n \n Dentre as mudanças, está a necessidade de existir um agente de venda\n nos locais onde não houver postos de venda de crédito. Se o motorista \n estaciona o carro em uma quadra onde precisa utilizar o parquímetro, \n caso não haja um posto de venda, é necessário que um agente esteja na \n região para oferecer o serviço, afirma o presidente da Agetran.\n \n De acordo com Rudel, também é preciso que as placas tenham os \n endereços de postos de vendas atualizados, que haja melhora na \n identificação visual do revendedor e renovação da sinalização vertical \n das placas de identificação, com horário de funcionamento do \n parquímetro.\n \n Atualmente na Capital, 300 mil usuários utilizam os serviços do \n estacionamento eletrônico que disponibiliza 2.300 vagas e emprega 55 \n funcionários. O valor cobrado pelo serviço é de R$ 1,50 por hora \n estacionada, mas o usuário paga só os minutos que utilizar.\n \n A Agetran recebe mensalmente R$ 60 mil referentes a estacionamento de\n parquímetros. O prazo estabelecido para as alterações são de 90 dias. \n Já a prestação de contas deverá ser entregue mensalmente, em relatório \n separado. O primeiro contrato com a Flexpark teve validade de dez anos.\n \n Bola de fogo
No mês passado, na Câmara Municipal, a\n vereadora Grazielle Machado (PR) questionou o repasse de parte da \n arrecadação para ações sociais e que a empresa está descumprindo a lei \n 2.228, que proíbe a cobrança em áreas residenciais. Hoje, ela se \n declarou surpresa com a decisão de prorrogar o contrato.\n \n Após os questionamento, o presidente da Câmara Municipal, vereador \n Paulo Siufi (PMDB), procurou o prefeito. Ele [Nelsinho] disse que ia \n chamar a empresa e, se fosse o caso, até cancelaria o contrato. Na \n ocasião, Siufi teve que atuar como bombeiro. A temperatura aumentou \n na Casa de Leis e os vereadores chegaram a propor ingresso de ação \n popular contra a prefeitura.\n \n O presidente da Câmara disse que também foi surpreendido pela decisão\n de prorrogar o contrato, pois, não teve mais resposta do poder público \n quanto à questão. Isso é uma bola de fogo. Vamos ter desdobramentos, \n garante.\n \n Siufi disse que vai conversar com o prefeito no fim de semana. O \n parlamentar afirma que o Poder Executivo tem autonomia para renovar o \n contrato, porém, deveria ter informados os vereadores, eleitos para \n representar a população.\n \n \n
No mês passado, na Câmara Municipal, a\n vereadora Grazielle Machado (PR) questionou o repasse de parte da \n arrecadação para ações sociais e que a empresa está descumprindo a lei \n 2.228, que proíbe a cobrança em áreas residenciais. Hoje, ela se \n declarou surpresa com a decisão de prorrogar o contrato.\n \n Após os questionamento, o presidente da Câmara Municipal, vereador \n Paulo Siufi (PMDB), procurou o prefeito. Ele [Nelsinho] disse que ia \n chamar a empresa e, se fosse o caso, até cancelaria o contrato. Na \n ocasião, Siufi teve que atuar como bombeiro. A temperatura aumentou \n na Casa de Leis e os vereadores chegaram a propor ingresso de ação \n popular contra a prefeitura.\n \n O presidente da Câmara disse que também foi surpreendido pela decisão\n de prorrogar o contrato, pois, não teve mais resposta do poder público \n quanto à questão. Isso é uma bola de fogo. Vamos ter desdobramentos, \n garante.\n \n Siufi disse que vai conversar com o prefeito no fim de semana. O \n parlamentar afirma que o Poder Executivo tem autonomia para renovar o \n contrato, porém, deveria ter informados os vereadores, eleitos para \n representar a população.\n \n \n
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