\n \n Em um momento em\n que todos os organismos de proteção e defesa das mulheres no Brasil se unem\n para colocar um fim nos crimes contra a mulher, em Ponta Porã a Delegacia de\n atendimento a Mulher sofre um retrocesso e até mesmo, descaso, nessa questão.\n \n A reportagem do\n site Conesulnews e Rádio 91.5 FM Cerro Corá foi convidada para conhecer de que\n maneira esta sendo feito o atendimento a mulher na nova sede da Delegacia em\n Ponta Porã.\n \n Após praticamente\n serem expulsos do último endereço, que era uma residência repassada pelo Juiz\n Federal Odilon de Oliveira, a delegada Sônia Andrade, seus investigadores e\n escrivães foram colocados em uma sala de 3x3 no prédio onde funciona a\n Delegacia Regional de Policia Civil e ainda tem que dividir o espaço com o\n setor de investigação que ocupa o mesmo ambiente.\n \n Um dos agentes, que\n pediu para não ter o nome divulgado, informou que antes aquele local servia de\n corredor para passagem do 1º DP para a delegacia Regional e agora está\n improvisado com delegacia da Mulher.\n \n O Governo Federal\n através do ENAFRON, um projeto para atender as delegacias e quartéis dos\n organismos de segurança que atuam na faixa de fronteira, enviou para as\n unidades policiais duas viaturas, mobiliário para escritório, sendo mesas,\n cadeiras, computadores, impressoras e armários, mas o mais importante quenbsp; é a sede onde deveria funcionar a unidade\n policial de atendimento a mulher, nbsp;nada\n foi falado a respeito.\n \n “Hoje está\n impossível de se prestar um atendimento digno as mulheres que nos procuram,\n quando chega alguém com problema nós não temos nem nbsp;onde atender”, informou um agente.\n \n Outro ponto é que\n junto com a Delegacia da mulher funcionava um posto de identificação da Policia\n Civil, onde as pessoas vão fazer as suas cédulas de identidade, que agora foi\n transferido para o 2º DP que fica no Grande Marambaia, um local de difícil\n acesso as pessoas que precisa deste serviço, principalmente os moradores do\n Itamarati, que são os mais prejudicados pelas mudanças.\n \n \n \n \n