CE/PCS
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A construção do Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira - Aquário do Pantanal está parada, sem funcionários trabalhando. A reportagem do Correio do Estado esteve dois dias seguidos no canteiro de obras, em horários diferentes, e flagrou o lugar deserto em ambas as ocasiões. Nenhum pedreiro, máquinas em funcionamento ou movimento típicos de uma construção, pelo contrário, o local parecia abandonado. Apenas três guardas estavam na guarita principal, localizada na Avenida Afonso Pena, e do lado de dentro não foi possível avistar trabalhadores em atuação.
Na quinta-feira, o período de vigência do contrato de construção do local foi prorrogado por mais 110 dias pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul). A Egelte Engenharia Ltda., responsável pela obra, retomou a construção - paralisada em novembro de 2015 - no dia 4 de abril deste ano. Porém, desde então, a construtora não recebeu nenhuma verba mesmo tendo solicitado inicialmente mais R$ 40 milhões para concluir o projeto.
O complexo Aquário do Pantanal foi orçado em R$ 87 milhões, mas já tem valor contratado em R$ 200.056.710,40, sendo R$ 172.476.338,72 de contratos vinculados à Agesul, e outros R$ 27.560.710,40 de despesas vinculadas à Secretaria de Administração. Do total do valor destinado para a Egelte, R$ 6.909.490,64 ainda não foram repassados, mesmo com a retomada da obra. Até a suspensão dos repasses à Proteco, que executou o contrato até julho de 2015, foram repassados R$ 116.557.347,44.
