\n \t “Eu vim de novo aqui para ver se dessa vez consigo pagar meu IPTU, que \n está atrasado”, declarou a contribuinte Marlene da Silva, de 74 anos, \n enquanto corria para chegar a tempo de a Central de Atendimento ao \n Cidadão não fechar – o horário de funcionamento se encerra às 16h.
Há \n cerca de dois meses, os campo-grandenses precisam insistir, e ter \n paciência, para conseguir quitar ou negociar o tributo atrasado. A \n reportagem está na edição deste sábado no jornal Correio do Estado.\n \n \t O impasse reflete na queda de arrecadação do principal imposto \n municipal, o IPTU, em -2, 38% de junho (R$ 8,99 milhões) para maio (R$ \n 9,21 milhões), e de outra fonte que depende justamente do IPTU atrasado:\n a receita de multas e juros de mora, que caiu 73%. A arrecadação, que \n registrava uma média de R$ 1,89 milhão nos cinco primeiros meses do ano,\n e em maio ficou em R$ 2,38 milhões, caiu para R$ 620,9 mil em junho.\n \n \t A falta de estrutura e as perdas na receita acontecem desde o início de\n junho, quando a empresa terceirizada RDM encerrou os atendimentos por \n calote de R$ 4,7 milhões da Prefeitura, e os serviços, que antes eram \n feitos em três locais, foram concentrados apenas na Central e com equipe\n reduzida do administrativo municipal.\n \n \t Segundo funcionários, apenas entre três e cinco atendentes estavam \n disponíveis para atender aproximadamente 40 contribuintes, no fim do \n expediente de quinta-feira (25).\n \n \n