Cidades
07/03/2014 09:00:00
Família acusa Samu de negligenciar atendimento que resultou em morte
Os pais de Heber Caio Ramirez Ribeiro, de 8 anos, acusam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de negligenciar atendimento à criança, que morreu na madrugada desta sexta-feira (7), em Campo Grande.
Correio do Estado/AB
Imprimir
\n \n Os pais de Heber Caio Ramirez Ribeiro, de 8 anos, acusam o Serviço de \n Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de negligenciar atendimento à \n criança, que morreu na madrugada desta sexta-feira (7), em Campo Grande.\n \n O segurança Robson Silva Ribeiro, de 38 anos, contou que na terça-feira \n de Carnaval, seu filho brincava quando machucou a perna. A mãe deu \n Dipirona ao garoto. No dia seguinte, a perna da criança amanheceu \n inchada. A mulher então deu meio comprimido do medicamento Torsilax ao \n filho.\n \n A família suspeita que o remédio de reação na criança porque na \n quinta-feira (6), o local da lesão estava roxo e surgiram calombos no \n corpo do menino. Ele teve febre, náuseas e reclamou que não conseguia \n dormir direito.\n \n Sem dinheiro, o casal combinou que levaria o filho ao médico assim que \n saísse o pagamento do pai, fato que ainda hoje não ocorreu.\n \n Socorro
\n Por volta das 4h, o garoto que dormia no mesmo quarto dos pais, puxou o cobertor do casal e reclamou de dor.\n \n Conforme Robson, sua esposa ligou no Samu e o telefonema foi repassado \n de um atendente para o outro. A mulher relatou que o corpo de seu filho \n estava gelado e molinho, no entanto, um atendente disse que não era nada\n grave e recomendou que eles procurassem atendimento no Posto de Saúde \n do Tiradentes, que funciona 24h e está localizado na região onde mora a \n família.\n \n O casal pediu ajuda a um vizinho que levou Heber até a unidade de saúde,\n porém, o pai acredita que o filho tenha morrido antes mesmo de chegar \n no local. No posto, a informação repassada à família foi a de que o \n menino morreu em decorrência de parada cardiorrespiratório, mas as \n causas da morte ainda serão apuradas.\n \n "Talvez, dentro da viatura ele podia ter morrido, mas se a viatura \n tivesse ido até o local, a chance dele ter sobrevivido seria muito \n maior", desabafou o pai.\n \n O segurança Robson e a esposa têm 7 filhos e Heber era o quinto deles.\n
\n Por volta das 4h, o garoto que dormia no mesmo quarto dos pais, puxou o cobertor do casal e reclamou de dor.\n \n Conforme Robson, sua esposa ligou no Samu e o telefonema foi repassado \n de um atendente para o outro. A mulher relatou que o corpo de seu filho \n estava gelado e molinho, no entanto, um atendente disse que não era nada\n grave e recomendou que eles procurassem atendimento no Posto de Saúde \n do Tiradentes, que funciona 24h e está localizado na região onde mora a \n família.\n \n O casal pediu ajuda a um vizinho que levou Heber até a unidade de saúde,\n porém, o pai acredita que o filho tenha morrido antes mesmo de chegar \n no local. No posto, a informação repassada à família foi a de que o \n menino morreu em decorrência de parada cardiorrespiratório, mas as \n causas da morte ainda serão apuradas.\n \n "Talvez, dentro da viatura ele podia ter morrido, mas se a viatura \n tivesse ido até o local, a chance dele ter sobrevivido seria muito \n maior", desabafou o pai.\n \n O segurança Robson e a esposa têm 7 filhos e Heber era o quinto deles.\n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias