Os\n funcionários da empresa Gás e Cia, localizada na Avenida Brasil \n Central, em Campo Grande foram surpreendidos pelo fechamento da empresa \n na manhã desta terça-feira (1º). Os trabalhadores não foram comunicados \n do fechamento e agora, não sabem se vão receber o salário do mês de \n junho e os direitos trabalhistas. \n Os trabalhadores acionaram o sindicato da categoria, o\n Sindicargas (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte de Cargas). Na \n tarde desta segunda, cerca de 15 dos 20 funcionários ficaram na frete da\n empresa junto com os representantes do sindicato. \n Além do temor de não receber os direitos \n trabalhistas, os funcionários já não sabem mais nem quem é o dono da \n distribuidora de gás. “Comunicamos o Ministério do Trabalho e estamos \n aguardando o proprietário. Não sairemos até ter uma solução”, diz Hilton\n Celin Gonçalves, assessor jurídico do sindicato. \n Segundo os funcionários, a empresa pertencia a um \n dono, que teria a vendido há cerca de dois meses. No fim, a empresa \n ainda está em nome de uma terceira pessoa, que afirma que a \n responsabilidade é do primeiro dono. O atual proprietário foi até o \n local, junto com o advogado se comprometeram junto aos trabalhadores e \n ao sindicato, localizar o primeiro dono, para garantir os direitos dos \n trabalhadores. \n Os trabalhadores prometem ficar no local, esperando \n uma solução para o problema. Na segunda-feira (30), eles viram sair \n botijões de gás da empresa e temiam que o proprietário retirasse todos \n os bens e eles, ficassem sem nenhuma garantia de recebimento dos \n direitos. \n O funcionário Rodrigo de Paula Siqueira, diz que \n trabalha há 2 anos e 1 mês na empresa e foi surpreendido pelas portas \n fechadas na empresa. “ Está tudo fechado, trocaram os cadeados. Não \n sabemos mis quem é o dono. “, diz. Segundo ele, alguns trabalhadores \n ficaram sabendo ontem que a empresa fecharia, ao flagrarem a retirada de\n produtos, mas que nada foi confirmado.nbsp; \n "Queremos receber de imediato o nosso salário. \n Precisamos ter certeza que vamos receber o nosso salário”, diz uma \n funcionária que não quis se identificar.