Cidades
27/07/2013 10:45:10
MPE abre dois inquéritos contra Bernal e dá novas armas para Câmara cassar mandato
A cada dia que passa o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), acumula mais processos que podem resultar na cassação do mandato dele.
Midiamax/PCS
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\n \n A cada dia que passa o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal\n (PP), acumula mais processos que podem resultar na cassação do mandato dele. O\n que antes parecia só uma briga entre grupo que perdeu eleição e o novo que\n assumiu, agora se transformou em vários processos que podem derrubar o prefeito\n que está há sete meses na função. \n \n Nesta semana o promotor de Justiça Henrique Cândia enviou à Câmara\n dois novos inquéritos informando que investiga possívelnbsp;improbidade\n administrativa de Bernal. O prefeito é acusado de reternbsp;dinheiro que\n deveria ser repassado ao Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de\n Campo Grande (Sisem) e pela paralisação de obras iniciadas na gestão do\n ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB). \n \n O presidente do Sisem, Marcos Tabosa, acusa Bernal de reter mais\n de R$ 500 mil em verba referente à parcela da associativa e ao imposto\n sindical, descontados pela prefeitura na folha de pagamento. Já com relação as\n obras,nbsp;Bernal dissenbsp;à imprensa no começo do mês de julhonbsp;que\n pegou a administração com 36 obras paradas, mas garantiu que só cinco\n continuavam com problemas técnicos. \n \n As dificuldades de Bernal começaram quando a Câmara iniciou uma\n investigação para averiguar irregularidades de mais de R$ 50 milhões em\n remanejamento, o que é proibido. O prefeito negou e afirmou que fez\n suplementação dentro dos 5% permitido. Em dúvida, os vereadores encaminharam o\n caso ao Tribunal de Contas do Estado, que deve dar parecer no próximo semestre.\n \n \n Além da consulta se o prefeito fez remanejamento ou suplementação,\n os vereadores encaminharam vários procedimentos considerados irregulares. A\n lista inclui falta de alimentos nas escolas e Ceinfs, contratos emergenciais\n feitos sem conhecimento da Câmara, contratação de posto de gasolina e a\n inadimplência do prefeito, que levou alguns empresários a fechar as portas. \n \n A inadimplência do prefeito fez a Câmara criar a CPI do Calote,\n que no decorrer dos trabalhos só tem complicado a vida da administração. Os\n vereadores, que iniciaram as oitivas investigando a inadimplência, acabaram\n ampliando os trabalhos, frente a denúncias feita pela imprensa e a\n irregularidades encontradas em alguns contratos, incluindo o da Salute, empresa\n criada em 1º de abril deste ano e que fechou contrato no valor de R$ 4,3\n milhões com a prefeitura. \n \n Durante a investigação os vereadores também encontraram problemas\n na contratação da empresa JáGas, que perdeu a concorrência em uma licitação e\n acabou ganhando um contrato com a prefeitura em um valor superior ao que ela\n mesmo apresentou quando concorreu na licitação para fornecimento de botijões. \n \n O prefeito também foi denunciado no Ministério Público por não\n responder a requerimentos feitos pela Câmara e não publicar contratos firmados\n pela prefeitura. Os vereadores alegam que sem as informações ficam impedidos de\n cumprir a função deles, que é investigar o Poder Executivo. \n \n Bernal também tem causado insatisfação em donos de imóveis. Indignados\n com a demora de Bernal para a ativação da inscrição imobiliária de um terreno\n na Via Parque, os proprietários protocolaram na Câmara um pedido de abertura de\n processo de cassação. No pedido eles alegam que a demora do prefeito acaba\n condenando a cidade, que está impossibilitada de receber um grande\n estabelecimento comercial que será construído no local. \n \n Com tantos problemas, no final do semestre o presidente da Câmara,\n Mário César (PMDB), informou que vai se reunir com todos os vereadores após o recesso\n para decidir o que será feito. A contar pelo número de apoiadores, o prefeito\n terá muita dificuldade se a Câmara decidir cassá-lo.
Atualmente, ele tem apenas\n oito vereadores que se declaram na base de sustentação: Alex do PT, Ayrton do\n PT, Zeca do PT, Luiza Ribeiro (PPS), Gilmar da Cruz (PRB), Cazuza (PP),\n Chocolate (PP) e Paulo Pedra (PDT). Para não cair, ele precisaria da ajuda de\n pelo menos um dos dois vereadores que se declaram independentes na Câmara, Rose\n Modesto (PSDB) e João Rocha (PSDB), já que a cassação só seria possível com\n votos favoráveis de 20 dos 29 vereadores.\n \n \n
Atualmente, ele tem apenas\n oito vereadores que se declaram na base de sustentação: Alex do PT, Ayrton do\n PT, Zeca do PT, Luiza Ribeiro (PPS), Gilmar da Cruz (PRB), Cazuza (PP),\n Chocolate (PP) e Paulo Pedra (PDT). Para não cair, ele precisaria da ajuda de\n pelo menos um dos dois vereadores que se declaram independentes na Câmara, Rose\n Modesto (PSDB) e João Rocha (PSDB), já que a cassação só seria possível com\n votos favoráveis de 20 dos 29 vereadores.\n \n \n
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