\n \t O Ministério Público Federal (MPF), em Mato Grosso do Sul, instaurou \n inquérito civil público para apurar e acompanhar os atos relacionados à \n intervenção da Enersul e à venda do grupo ao qual a concessionária \n pertence, o Rede Energia.
A decisão, do procurador Emerson Kalif, foi \n motivada por denúncia de irregularidades na empresa, feita pelo deputado\n federal Fábio Trad, em setembro deste ano.\n \n \t “Nós vamos verificar o que ocorreu até agora, e todo o processo de \n transferência do grupo, de modo a não permitir que essa negociação \n interfira na continuidade dos serviços ou provoque alguma alteração \n substancial no valor da tarifa. Nossa preocupação é com o consumidor”, \n frisou Kalif.\n \n \t Na portaria, publicada pelo MPF, o procurador pede que a Agência \n Nacional de Energia Elétrica (Aneel) encaminhe ao Ministério informações\n referentes à saúde financeira da Enersul, ao atendimento e demandas dos\n consumidores e, ainda, sobre os trabalhos do órgão na anuência da venda\n do Grupo Rede ao Energisa.\n
Além da Enersul, o grupo ainda detém o controle acionário da Companhia \n de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins), Centrais Elétricas\n Matogrossenses (Cemat), Companhia Força e Luz do Oeste (CFLO), Empresa \n Elétrica Bragantina (EEB), Caiuá Distribuição de Energia (Caiuá), \n Companhia Nacional de Energia (CNEE) e da Empresa de Distribuição de \n Energia Vale Paranapanema (EDEVP).