Cidades
10/02/2012 06:55:08
Policiais civis, militares e Corpo de Bombeiros decretam greve no Rio
Comando da Polícia Militar divulgou nota na qual afirma que não há paralisação de nenhum serviço da corporação
Estadão/PCS
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\n \n A\n uma semana do carnaval, o corpo de bombeiros e policiais civis e militares do\n Estado do Rio decidiram entrar em greve a partir desta sexta-feira. O anúncio\n ocorreu ao final de uma manifestação que durou quase seis horas, na Cinelândia,\n no centro do Rio, com participação de cerca de 3 mil pessoas, segundo a PM.
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\n O secretário estadual de Defesa Civil e comandante dos bombeiros, Sérgio\n Simões, disse esperar que a adesão seja mínima. "É greve geral e a culpa é\n do Cabral, estamos parados oficialmente a partir de agora", anunciou do\n alto de um palanque montado em frente à Câmara Municipal o cabo do 22º Batalhão\n da Polícia Militar Wellington Machado, porta-voz da comissão que decidiu pela\n paralisação.
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\n Machado afirmou que a segurança no Estado do Rio a partir daquele momento era\n responsabilidade do Exército e da Força Nacional de Segurança. O policial\n recomendou que a tropa se dirigisse aos quartéis e discursou: "Agora não é\n hora de aceitar intimidação e ameaça. Se prender um de nós, vai ter que prender\n todo mundo. Ninguém agora vai arregar, porque aqui não tem covarde".
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\n O presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Fernando Bandeira, afirmou que\n "no máximo" 30% da categoria será mantida nas delegacias para atender\n as ocorrências em que houver violência ou grave ameaça. A princípio, a\n Delegacia de Homicídios funcionará normalmente. A comissão que decidiu pela\n greve teve a participação da deputada estadual Janira Rocha (PSOL).
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\n No início da assembleia, representantes das categorias deram um ultimato ao\n governo do Estado. Decidiriam pela greve se, até meia-noite, o governo não\n cumprisse cinco exigências: piso salarial de R$ 3.500, vale-transporte de R$\n 350, tíquete-refeição de R$ 350, jornada de 40 horas semanais com pagamento de\n horas extras e libertação do cabo Benevenuto Daciolo, líder do movimento preso\n anteontem à noite acusado de incitamento e aliciamento a motim.
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\n Segundo Machado, a paralisação só vai terminar quando o bombeiro for libertado.\n "Estamos acendendo o pavio até meia-noite", afirmou o 2º sargento Paulo\n Nascimento, outro líder dos grevistas. Ele dizia estar desarmado e de folga e\n classificava o movimento como "pacífico, pela dignidade".\n \n O\n Comando da Polícia Militar divulgou nota nesta sexta-feira, na qual afirma que\n não há paralisação de nenhum serviço da corporação.\n \n Leia\n a íntegra: "O Comando da Polícia Militar informa que na madrugada desta\n sexta-feira todas suas unidades estão em pleno funcionamento, contando\n inclusive com o apoio de policiais do BOPE e do BPChq no patrulhamento. Não há\n paralisação de nenhum tipo de serviço para o cidadão. A Polícia Militar reitera\n seu compromisso com a segurança da população do Rio de Janeiro".
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\n O secretário estadual de Defesa Civil e comandante dos bombeiros, Sérgio\n Simões, disse esperar que a adesão seja mínima. "É greve geral e a culpa é\n do Cabral, estamos parados oficialmente a partir de agora", anunciou do\n alto de um palanque montado em frente à Câmara Municipal o cabo do 22º Batalhão\n da Polícia Militar Wellington Machado, porta-voz da comissão que decidiu pela\n paralisação.
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\n Machado afirmou que a segurança no Estado do Rio a partir daquele momento era\n responsabilidade do Exército e da Força Nacional de Segurança. O policial\n recomendou que a tropa se dirigisse aos quartéis e discursou: "Agora não é\n hora de aceitar intimidação e ameaça. Se prender um de nós, vai ter que prender\n todo mundo. Ninguém agora vai arregar, porque aqui não tem covarde".
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\n O presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Fernando Bandeira, afirmou que\n "no máximo" 30% da categoria será mantida nas delegacias para atender\n as ocorrências em que houver violência ou grave ameaça. A princípio, a\n Delegacia de Homicídios funcionará normalmente. A comissão que decidiu pela\n greve teve a participação da deputada estadual Janira Rocha (PSOL).
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\n No início da assembleia, representantes das categorias deram um ultimato ao\n governo do Estado. Decidiriam pela greve se, até meia-noite, o governo não\n cumprisse cinco exigências: piso salarial de R$ 3.500, vale-transporte de R$\n 350, tíquete-refeição de R$ 350, jornada de 40 horas semanais com pagamento de\n horas extras e libertação do cabo Benevenuto Daciolo, líder do movimento preso\n anteontem à noite acusado de incitamento e aliciamento a motim.
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\n Segundo Machado, a paralisação só vai terminar quando o bombeiro for libertado.\n "Estamos acendendo o pavio até meia-noite", afirmou o 2º sargento Paulo\n Nascimento, outro líder dos grevistas. Ele dizia estar desarmado e de folga e\n classificava o movimento como "pacífico, pela dignidade".\n \n O\n Comando da Polícia Militar divulgou nota nesta sexta-feira, na qual afirma que\n não há paralisação de nenhum serviço da corporação.\n \n Leia\n a íntegra: "O Comando da Polícia Militar informa que na madrugada desta\n sexta-feira todas suas unidades estão em pleno funcionamento, contando\n inclusive com o apoio de policiais do BOPE e do BPChq no patrulhamento. Não há\n paralisação de nenhum tipo de serviço para o cidadão. A Polícia Militar reitera\n seu compromisso com a segurança da população do Rio de Janeiro".
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