\n \n A\n Anvisa informou nesta segunda-feira (3) que não havia presença da toxina\n responsável pelo botulismo na mortadela e no milho verde analisados depois que\n uma família contraiu a doença\n em Santa Fé\n do Sul (a 625 km\n de São Paulo). \n \n No\n dia 23 de agosto, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo proibiu a venda\n do lote 160712 da mortadela da marca Estrela e do lote 300437 do milho verde em\n conserva da marca Quero. Com o anúncio da Anvisa, as proibições ficam\n suspensas. \n \n A\n agência testou os resíduos de comida na casa da família e amostras da\n mortadela. Como todo o conteúdo da lata de milho foi consumido, foi testada a\n embalagem vazia, que também deu resultado negativo para presença da toxina. A\n Anvisa ainda fará investigações para descobrir a origem da doença. \n \n O\n casal Benedito José dos Santos, 38, Elisete Garcia, 30, e os filhos Juliana\n Bruna, 12 e Cristiano, 9, deram entrada na Santa Casa da cidade na noite do dia\n 18 de agosto com diarreia e vômitos. \n \n Após\n a notificação, uma megaoperação foi montada para levar medicamentos a eles, que\n só teriam mais seis horas de vida, segundo médicos. \n \n O\n botulismo é causado por uma bactéria que normalmente está presente em alimentos\n mal conservados, principalmente nos enlatados, em conserva e embutidos. O\n último registro da doença no Estado de São Paulo foi em 2009. \n \n Desde\n o ano de 1997, quando a doença passou a ser de notificação compulsória, o\n Estado registrou 22 casos, dos quais cinco mortes. Médicos ressaltam que,\n apesar da violência com que a bactéria atinge o organismo humano, uma vez\n curada, a doença raramente deixa sequelas.