Especialistas\n britânicos identificaram proteínas sanguíneas em pacientes diagnosticados\n posteriormente com Alzheimer, aumentando a esperança de que um teste possa\n ajudar na procura de tratamento para a doença. \n \n Atualmente,\n não há cura para o Alzheimer, a forma mais comum de demência, que afeta 44\n milhões de pessoas em todo o mundo, um número que poderá triplicar até 2050, de\n acordo com estimativas da Alzheimers Disease International. \n \n Um\n teste para diagnosticar a doença na sua fase inicial permitiria aos\n pesquisadores monitorar os pacientes antes de atingirem um estágio mais\n avançado, contribuindo para a descoberta de cura. \n \n O\n estudo publicado na Alzheimers amp; Dementia analisou 220 doentes com ligeiros\n problemas cognitivos. \n \n Os\n investigadores identificaram dez proteínas que estavam presentes no sangue de\n 87% dos pacientes analisados, que foram, no espaço de um ano, diagnosticados\n com Alzheimer. \n \n “Muitos\n dos nossos testes com fármacos falharam porque quando eram administrados aos\n pacientes o seu cérebro já estava gravemente afetado”, disse o professor de\n neurociência da Universidade de Oxford, Simon Lovestone, que liderou o estudo\n no Kings College de Londres. \n \n “Uma\n simples análise do sangue poderia ajudar-nos a identificar, em uma fase\n precoce, os pacientes, que serão submetidos depois a novos testes, e,\n possivelmente, a desenvolver novos tratamentos para prevenir o avanço da\n doença. O próximo passo será validar as descobertas em futuras séries de\n amostras”, acrescentou.