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Ciência e Saúde
13/07/2015 08:42:00
Dieta anti-inflamatória faz bem para o coração

Exame/PCS

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Como o próprio nome sugere, a dieta anti-inflamatória é baseada na ingestão de alimentos que combatem a inflamação no organismo, como o ômega-3 - presente nos peixes de água fria.

Relativamente fácil de seguir, segundo o site U.S. News, essa dieta foi desenvolvida por Andrew Weil, médico formado em Harvard e pioneiro no campo da medicina integrativa nos Estados Unidos.

Para Weil certos alimentos podem causar ou combater a inflamação no organismo. Por isso conhecer o próprio corpo e consumir os alimentos adequados não só auxiliam na perda de peso, mas também ajudam a manter uma vida equilibrada.

A inflamação, segundo Weil, pode acarretar problemas graves de saúde, como doenças cardíacas, câncer e até Alzheimer.

A dieta anti-inflamatória sugere a ingestão de cerca de até 2.000 calorias por dia, dependendo do sexo, peso e atividade física praticada diariamente de cada indivíduo.

Das calorias ingeridas diariamente, 40% a 50% devem ser do bom carboidrato, como os cereais integrais, 30% devem vir de gordura, e 20% a 30% precisam ser proteína. Todos os nutrientes devem estar presentes nas três principais refeições diárias.

O ideal é que a dieta seja recomendada por um especialista da área da saúde, pois os alimentos que compõem a dieta anti-inflamatória podem variar de acordo com o cada organismo e uma série de exames é necessária antes de começar a dieta.

Mais do que uma dieta, a macrobiótica é um estilo de vida harmônico.

Criada pelo japonês George Ohsawa no século passado, essa dieta tem como princípio a ingestão de alimentos naturais, de preferência sem nenhum tipo de processamento.

Alguns dos alimentos permitidos na dieta macrobiótica são: soja, grãos, vegetais, feijões, sementes, peixe e frutas.

Já a lista dos alimentos totalmente proibidos é bem maior e inclui: carne, açúcar, café, chás que contenham cafeína, bebidas estimulantes, álcool, chocolate, farinha refinada, pimentas, alimentos químicos e com conservantes, aves, batatas e lácteos.

Outro ponto importante para quem segue a dieta macrobiótica é o equilíbrio do sódio e do potássio na escolha e no preparo dos alimentos. A proporção desses elementos deve ser aproximadamente igual à proporção existente nas células do nosso organismo.

Inicialmente, para quem não conhece, chegar a esse ponto de equilíbrio exige bastante atenção, a habilidade em entender o processo, no entanto, vem com a prática, por meio da observação e meditação sobre os conceitos de Yin e Yang, principais colunas do pensamento dialético oriental.

Segundo o site americano U.S. News, especializados em dietas, o estilo de vida macrobiótico tem como objetivo também a prevenção de doenças, como diabetes e problemas do coração.

Para o U.S. News, no entanto, não é uma dieta muito fácil de seguir.

Embora muita gente acredite que o ovo possa ser vilão para aqueles que desejam manter uma alimentação saudável, principalmente por ter fama de aumentar os níveis de gordura no sangue, pesquisas recentes apontam que esse alimento pode sim ser um aliado importante para quem deseja emagrecer.

De acordo com uma pesquisa da Wayne State University, dos Estados Unidos, consumir um ovo no café da manhã pode deixar as pessoas com menos fome ao longo do dia, ajudando assim no controle da ingestão de calorias e consequentemente na redução de peso.

O ovo é fonte de proteína de boa qualidade e possui aminoácidos que não são produzidos pelo organismo, por isso sua ingestão sacia a fome mais rápido e torna a digestão mais lenta, atrasando a vontade de comer.

Até mesmo a gema, que carrega boa parte da gordura do ovo, traz benefícios à saúde, pois possui antioxidantes e outras vitaminas que combatem o envelhecimento das células e ajudam até na preservação da memória.

Com relação ao consumo permitido, um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard, apontou que a ingestão de até sete ovos por semana altera muito pouco as taxas de colesterol no sangue.

Um dos alimentos “queridinhos” dos últimos tempos, o óleo de coco é base de uma dieta que promete secar 4 quilos em 15 dias.

Apesar de ser rico em gordura, o ingrediente tem propriedades que ajudam a aumentar a saciedade, acelerar o metabolismo, controlar os níveis de colesterol no sangue e melhorar outras funções do organismo, como a intestinal.

Outros benefícios apontados são também a ação anti-inflamatória e antioxidante. Estudos recentes mostraram que o óleo de coco extravirgem tem esse potencial por ser formado por gordura saturada de triglicerídeos de cadeia média, que se transforma em energia com facilidade.

O ingrediente pode ser usado de diferentes formas, como nas saladas, receitas e até em bebidas. A quantidade diária indicada gira em torno de 2 a 4 colheres de sopa, mas é importante ressaltar que o líquido não faz milagre e os exageros podem ser prejudiciais.

Para cada mililitro de óleo de coco há 9 calorias, ou seja, uma colher tem cerca de 90 calorias. Dessa forma, o excesso pode engordar e ainda ultrapassar a quantidade de gordura recomendada por dia.

Ainda que a pessoa preste atenção nas quantidades, é essencial também ter uma dieta equilibrada associada a exercícios físicos regulares, além do acompanhamento de um nutricionista, para obter sucesso.

O café-da-manhã de muita gente costuma ser um copo de café e um pão com manteiga. O príncipio da dieta Bulletproof é quase isso: basta eliminar o pão e derreter a manteiga no café - adicionando ainda óleo de coco. Apesar de parecer estranha, essa receita tem ganhado muitos adeptos nos Estados Unidos e na Inglaterra.

Criado pelo empresário americano Dave Asprey, o regime está no grupo daqueles que restringem carboidratos, apresentando uma lista de alimentos que podem ser consumidos e dos que estão proibidos, assim como as dietas do Dr. Atkins e Paleolítica.

Seu maior diferencial (que causa grande polêmica, diga-se de passagem) é a substituição da primeira refeição do dia pela mistura de uma xícara de café orgânico com uma colher de manteiga sem sal (feita de leite de vacas alimentadas com pasto) e outra de óleo de coco. Tudo sem açúcar, claro.

Parece pouco para integrar um desjejum, mas, de acordo com Asprey, a bebida é capaz de dar saciedade e acelerar o metabolismo, ajudando no emagrecimento e na queima de calorias. Outro ponto positivo alegado por seu inventor é a capacidade de o "drink" melhorar a capacidade mental, já que a combinação é rica em ácidos graxos, como o ômega-3.

Quando se fala em sabor, a polêmica aumenta. Para os adeptos, o gosto é bom e lembra um latte cremoso. Mas há quem diga também que o primeiro gole é capaz de provocar náuseas, como publicou recentemente o jornal britânico Daily Mail.

Embora alguns estudos tenham mostrado que o chamado Bullet Coffee pode ajudar na perda de peso, os resultados não convencem muitos especialistas, devido à alta quantidade de gordura contida na combinação, o que pode aumentar os índices de colesterol no sangue. Para funcionar, seria necessário cortar os carboidratos da rotina.

O problema é que, assim como nas outras dietas com baixa ingestão de carboidratos, o risco de desenvolver problemas de saúde, como dores de cabeça, fraqueza muscular e problemas digestivos. Se alguém não quiser encarar a chance de sofrer com esses efeitos colaterais e, mesmo assim, aderir ao "café com manteiga", o tiro pode sair pela culatra, pois é possível que haja ganho de peso.

O Mal de Alzheimer ainda esconde mistérios quando se fala em prevenção, mas uma dieta chamada MIND pode ser uma arma nesse processo. O programa alimentar é uma mistura da dieta mediterrânea com a dieta DASH e já mostrou bom resultado em pesquisas científicas que investigam a incidência da doença e formas de retardar ou evitar seu aparecimento.

O nome do novo cardápio não é por acaso. Além de mind significar "mente", em inglês, a alcunha representa também a sigla Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay, algo como Intervenção da Mediterrânea-DASH pelo Atraso Neurodegenerativo.

Da mediterrânea, este regime herdou a grande quantidade de peixe, alimentos com gorduras saudáveis, vegetais e grãos integrais. Enquanto isso, a DASH inspirou a MIND com sua riqueza em frutas e outros vegetais, além de laticínios com pouca gordura.

O resultado é um programa alimentar que é supostamente mais fácil de ser seguido e tem gerado bons resultados no combate ao Alzheimer e outras doenças cardíacas e degenerativas. Grãos integrais, muitos vegetais, uma taça diária de vinho, sementes oleaginosas, carne branca (frango ou peixe) e frutas silvestres não podem faltar no cardápio, ao passo que devem ser evitados alimentos como manteiga, queijo, carne vermelha, doces e comidas fritas ou processadas.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade Rush, seguidores da dieta MIND têm 53% menos chance de desenvolver Alzheimer do que aqueles que não adotam o programa. Até mesmo quem não acompanha as orientações à risca levam vantagem, com 35% menos risco.

A pesquisa foi realizada ao longo de cinco anos, com cerca de 900 pessoas, nos Estados Unidos, e foram verificados vários fatores além da alimentação, para chegar à conclusão, como as atividades físicas e a educação dos participantes.

Conseguir perder o peso desejado e ainda parecer mais jovem e ter a pele mais bonita é o melhor dos mundos para quem se preocupa com o corpo. O foco da dieta antienvelhecimento é exatamente esse.

Composto principalmente por alimentos ricos em antioxidantes, o cardápio deve ser de baixa caloria (com redução de 30% a 50% da quantidade ingerida normalmente), para garantir também o emagrecimento. Peixes (ricos em ômega-3), cereais integrais (cheios de fibras), frutas, verduras e legumes (com antioxidantes, vitaminas A, C e E), e muita água são a base do programa alimentar.

Cranberry, romã, uva, frutas vermelhas e cítricas, tomate e maçã são alguns dos exemplos de itens que vale a pena inserir na lista de compras. Em compensação, alimentos gordurosos, farinha branca e doces estão de fora, por estimularem a produção de radicais livres, provocadores do envelhecimento precoce.

Para que o efeito rejuvenescedor da comida seja mais perceptível, é preciso também buscar novos hábitos de vida. Além de mudar a alimentação, é preciso ter comportamentos mais saudáveis, como não fumar, controlar o estresse, usar protetor solar e praticar atividades físicas com moderação.

Bem parecida com a Dieta Mediterrânea (vinda dos hábitos alimentares de Itália e Grécia), a chamada Dieta Atlântica tem origem na culinária tradicional de Portugal. A diferença em relação ao regime dos países vizinhos está na flexibilidade, mais nítida no cardápio dos nossos colonizadores.

Além dos peixes, vegetais frescos e azeite, consumidos em boa quantidade no programa alimentar mediterrâneo, os adeptos da Dieta Atlântica também comem mariscos, pães e massas integrais, laticínios e carnes vermelhas em quantidade moderada. Por outro lado, devem ser evitadas frituras, doces e alimentos industrializados.

Se cumprido sem exageros, esse programa alimentar ajuda no emagrecimento e, melhor ainda, pode ser um aliado no combate a doenças do coração. Uma pesquisa divulgada em 2012, realizada na Universidade do Porto, indicou que quem segue essa dieta tem 33% menos risco de ter um infarte, em relação a quem não aderiu a esses hábitos.

Para quem precisa perder peso rápido, seja para algum evento especial, seja para ganhar ânimo para começar um regime mais longo, a chamada dieta líquida pode ser uma boa opção.

O programa alimentar pode eliminar 3 quilos em 5 dias e consiste, basicamente, no consumo exclusivo de alimentos líquidos e de baixa caloria e gordura, como shakes, vitaminas, sopas e sucos, feito com frutas, verduras, legumes e grãos.

Para que o organismo não sinta falta de nutrientes importantes, é essencial que a lista de ingredientes da dieta seja elaborada por um nutricionista.

Ainda que seja feita com acompanhamento profissional, é essencial ter em mente que essa dieta não faz milagre.

Por ser muito restritiva, a dieta líquida não pode durar mais do que 5 dias. Do contrário, o corpo pode enfrentar uma redução do metabolismo e passar a estocar gordura, gerando o efeito oposto ao desejado.

Logo após o fim do período, é preciso adotar uma alimentação normal, equilibrada e sem excessos, para que o emagrecimento continue.

A presidente Dilma já confessou ter perdido alguns quilos com a dieta, desenvolvida pelo endocrinologista argentino Máximo Ravenna. Pelo método, carboidratos refinados são proibidos na alimentação.

Só são permitidos, em pequenas medidas, alimentos de baixo índice glicêmico, entre proteínas, frutas, verduras e laticínios. O motivo para cortar de vez da dieta alimentos como pães, massas e doces é que este tipo de alimento causa compulsão alimentar e acaba dando mais fome em quem os ingere.

Mas, não confunda: não se trata de uma dieta proteica, avisa a equipe do Centro Terapêutico Ravenna, em seu site oficial. Carboidratos classificados como complexos e que estão presentes em frutas e verduras fazem parte da dieta que é de baixa caloria para forçar o organismo a queimar gordura.

As refeições são fracionadas. Almoço e jantar têm caldo quente para começar, salada e prato principal com proteína e acompanhamento (purê de abóbora, suflê de cenoura, legumes no vapor, entre outras opções) Para a sobremesa: fruta ou gelatina e um café.

Durante a dieta, os pacientes do Centro Terapêutico Ravenna frequentam grupos terapêuticos e têm a supervisão de psicólogos da clínica. A ideia é que as pessoas dividam experiências de sucesso e de fracasso na luta contra a balança.

Apesar de parecer mentira, a pipoca pode ser saudável e ainda ajuda a emagrecer. Mas, segundo a chamada "dieta da pipoca", isso só funciona se a guloseima for preparada sem sal e gordura (ou seja, o balde do cinema está proibido).

A ideia do programa alimentar é simples: manter um cardápio leve e equilibrado (com muitos vegetais, carnes magras e bastante água). Nos pequenos lanches ao longo do dia, a pipoca é liberada para matar a fome.

A estratégia consiste em evitar que, nos momentos de gula, alimentos gordurosos ou com muito açúcar estraguem o resultado. E, além de ajudar a dar saciedade, as pipocas ainda melhoram a saúde.

Estudos já mostraram que essa comida é rica em fibras, antioxidantes, ácido fólico, magnésio e vitaminas B1 e B2. Claro que, apesar disso, ela não substitui as grandes refeições, mas pode ser uma alternativa para os lanches intermediários.

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