Ciência e Saúde
25/08/2014 09:00:00
Dourados estabelece protocolo padrão para atendimento de casos suspeitos de Ebola
A Prefeitura de Dourados através do Departamento de Vigilância em Saúde estabeleceu um protocolo para atendimento pela rede de saúde pública e particular aos casos suspeitos de doença pelo vírus Ebola.
Correio do Estado/LD
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A Prefeitura de Dourados através do Departamento de Vigilância em \n Saúde estabeleceu um protocolo para atendimento pela rede de saúde \n pública e particular aos casos suspeitos de doença pelo vírus Ebola. As \n medidas são de prevenção e controle para que os órgãos tenham o \n direcionamento sobre como agir nesta situação.\n \n Conforme estabelece o documento, o serviço de saúde público ou \n privado que atender um caso suspeito de Ebola deve adotar primeiramente \n procedimentos de biossegurança, notificar imediatamente a autoridade de \n saúde local e acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) \n por meio do número 192 que, por sua vez, realizará o transporte do \n paciente para a área de isolamento do Hospital de Referência.\n \n No caso de Dourados, a unidade referência estabelecida é o HU /nbsp;UFGD \n (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados). O \n hospital terá o papel de orientar pacientes e acompanhantes sobre os \n procedimentos que serão adotados e internar a pessoa com suspeita de \n Ebola em isolamento num quarto privativo com banheiro. O HU ainda deve \n realizar a coleta de material para diagnóstico laboratorial e exames \n complementares. Todos os profissionais envolvidos devem usar \n equipamentos de proteção.\n \n A partir do momento em que o paciente é encaminhado para o HU, o \n órgão de Vigilância Epidemiológica da prefeitura passará a assumir o \n caso junto com o corpo clínico do hospital. O órgão de vigilância ainda \n fará o monitoramento dos contactantes (indivíduos que tiveram contato \n com a pessoa contaminada pelo vírus de tal forma que exista \n possibilidade de terem o contraído).\n \n Todos os locais de atendimento de saúde, especialmente hospitais, \n clínicas, consultórios, laboratórios, serviços de atendimento de \n urgência e emergência, e unidades de saúde da atenção básica, devem \n observar rigorosamente as orientações estabelecidas em protocolo. Ainda \n há procedimentos específicos para as empresas de transporte aéreo e \n terrestre.\n \n É importante ressaltar sempre que não temos qualquer caso suspeito \n de doença pelo vírus Ebola identificado no Brasil até o momento. O que \n estamos adotando é uma medida de prevenção e controle para o caso de \n aparecer uma pessoa com suspeita, todos os órgãos estejam preparados e \n saibam como agir, esclareceu o gerente de Vigilância Epidemiológica da \n Prefeitura de Dourados, Devanildo de Souza Santos.\n \n Outros municípios de Mato Grosso do Sul, seguindo diretrizes \n acordadas com a Secretaria de Estado de Saúde e o Ministério da Saúde, \n também estabeleceram seus protocolos próprios. A preocupação é com a \n extensa região de fronteira do Brasil com o Paraguai e Bolívia que \n existe no Estado, com intenso fluxo de pessoas, inclusive estrangeiras.\n \n Ebola
\n A doença pelo vírus Ebola é considerada grave e geralmente leva o \n paciente a morte. É transmitida por relação sexual ou por contato direto\n por sangue ou outros fluidos corporais (saliva, urina, fezes) de \n pessoas contaminadas, mortas ou vivas. Também pode ser contraída por \n contato direto com sangue ou outros fluidos corporais de animais \n selvagens, mortos ou vivos, como macacos e morcegos. Não é transmitido \n pelo ar.\n \n O período de incubação do vírus pode variar entre um e 21 dias. Após \n esta etapa, começam a aparecer sinais e sintomas da doença. O paciente \n apresenta subitamente febre, dores musculares, debilidade, dor de cabeça\n e de garganta. Na fase seguinte, o doente passa a apresentar vômitos, \n diarreias, manchas na pele, insuficiência hepática e renal. Várias \n pessoas passam a apresentar concomitantemente hemorragias internas e \n externas abundantes e insuficiência em outros órgãos onde 68% evoluem \n para óbito, segundo informações do Ministério da Saúde.\n \n O diagnóstico é realizado através de exames sorológicos e de \n isolamento viral com o paciente em vida. Em caso de óbitos deve-se \n realizar necropsia e colher amostra do fígado. Quando não houver a \n possibilidade de necropsia, é realizada coleta por agulha de biópsia. \n Não existe tratamento específico para o Ebola. Os casos devem ser \n acompanhados com tratamento dos sintomas apresentados.\n \n Serviço
\n A notificação do caso suspeito à autoridade de saúde deve ser feito pelo\n profissional de saúde ou serviço que prestar o primeiro atendimento ao \n paciente, o mais rápido possível. Os telefones para contato são \n 8468-8078 ou 3424-8167 preferencialmente, ou o Centro de Informações \n Estratégicas em Vigilância em Saúde pelo e-mail: cievs.ms@hotmail.com ou\n telefones 8457-4422 ou 0800.647.1650.
\n A doença pelo vírus Ebola é considerada grave e geralmente leva o \n paciente a morte. É transmitida por relação sexual ou por contato direto\n por sangue ou outros fluidos corporais (saliva, urina, fezes) de \n pessoas contaminadas, mortas ou vivas. Também pode ser contraída por \n contato direto com sangue ou outros fluidos corporais de animais \n selvagens, mortos ou vivos, como macacos e morcegos. Não é transmitido \n pelo ar.\n \n O período de incubação do vírus pode variar entre um e 21 dias. Após \n esta etapa, começam a aparecer sinais e sintomas da doença. O paciente \n apresenta subitamente febre, dores musculares, debilidade, dor de cabeça\n e de garganta. Na fase seguinte, o doente passa a apresentar vômitos, \n diarreias, manchas na pele, insuficiência hepática e renal. Várias \n pessoas passam a apresentar concomitantemente hemorragias internas e \n externas abundantes e insuficiência em outros órgãos onde 68% evoluem \n para óbito, segundo informações do Ministério da Saúde.\n \n O diagnóstico é realizado através de exames sorológicos e de \n isolamento viral com o paciente em vida. Em caso de óbitos deve-se \n realizar necropsia e colher amostra do fígado. Quando não houver a \n possibilidade de necropsia, é realizada coleta por agulha de biópsia. \n Não existe tratamento específico para o Ebola. Os casos devem ser \n acompanhados com tratamento dos sintomas apresentados.\n \n Serviço
\n A notificação do caso suspeito à autoridade de saúde deve ser feito pelo\n profissional de saúde ou serviço que prestar o primeiro atendimento ao \n paciente, o mais rápido possível. Os telefones para contato são \n 8468-8078 ou 3424-8167 preferencialmente, ou o Centro de Informações \n Estratégicas em Vigilância em Saúde pelo e-mail: cievs.ms@hotmail.com ou\n telefones 8457-4422 ou 0800.647.1650.
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