Ciência e Saúde
19/02/2013 09:00:00
Estudo relaciona consumo de álcool com vítimas de trânsito e de agressão
Uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas em pronto-socorros públicos no país confirmou ter ingerido bebida alcoólica ou apresenta sinais de embriaguez.
Folha/PCS
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\n \n Uma\n em cada cinco vítimas de trânsito atendidas em pronto-socorros públicos no país\n confirmou ter ingerido bebida alcoólica ou apresenta sinais de embriaguez. Já\n entre os brasileiros atendidos após episódios de agressão, esse percentual sobe\n para 49%. \n \n É\n o que indica o estudo Viva, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta\n terça-feira (19) com base em dados colhidos em outubro de 2011 em 71\n pronto-socorros públicos distribuídos nas 27 capitais. \n \n Ao\n total, o ministério avaliou a situação de 47,5 mil vítimas atendidas no SUS\n (Sistema Único de Saúde). \n \n Os\n dados detalhados mostram que o álcool foi vinculado a 22,3% dos condutores\n atendidos, 21,4% dos pedestres e a 17,7% dos passageiros. Quem bebeu momentos\n antes do acidente ficou mais sujeito a ser hospitalizado e a morrer, aponta o\n estudo. \n \n Entre\n os casos estudados, 56,8% dos acidentados atendidos se locomoviam em\n motocicletas. \n \n Entre\n as vítimas de agressão, é mais alto o percentual de vinculação ao álcool: 49%\n das pessoas atendidas após uma agressão informaram ter ingerido bebida\n alcoólica ou demonstravam sinais de embriaguez. \n \n Para\n o ministro Alexandre Padilha (Saúde), esse dado afasta a ideia de que o álcool\n está ligado apenas a quem agride. \n \n Em\n ambas as situações --tanto álcool quanto agressão--, o maior número de vítimas\n se concentra na faixa de 20 a 39 anos. \n \n Escolaridade \n \n O\n levantamento do Viva apontou, ainda, um importante percentual de vítimas de\n acidentes de trânsito e de agressões com bom grau de instrução. \n \n Segundo\n o ministério, 28% das vítimas de agressões e 40% das vítimas do trânsito\n tinham, em 2011, entre 9 e 11 anos de escolaridade. \n \n O\n ministro Padilha disse acreditar que há uma tendência nos últimos anos de\n redução das internações por acidentes de trânsito na rede pública\n proporcionalmente à frota de veículos. \n \n "São\n dados preliminares, mas que indicam que os Estados que apertaram a blitz em\n função da lei seca conseguiram uma redução no número de internações e óbitos\n decorrentes de acidentes no trânsito."
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