Ciência e Saúde
04/11/2013 09:00:00
Exame de sangue pode identificar avanço de câncer de pele, diz estudo
Um simples teste de sangue pode ser usado para identificar quando o tumor está se espalhando em pessoas que têm câncer de pele, segundo estudo apresentado no seminário do Instituto de Pesquisa de Câncer britânico, em Liverpool.
Uol/AB
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Um\n simples teste de sangue pode ser usado para identificar quando o tumor está se\n espalhando em pessoas que têm câncer de pele, segundo estudo apresentado no\n seminário do Instituto de Pesquisa de Câncer britânico, em Liverpool. \n \n Tim\n Cook, autor do estudo e oncologista consultor da Universidade de Dundee\n (Grã-Bretanha), explica que é um grande desafio identificar a propagação do\n melanoma - o tipo mais sério de câncer de pele. \n \n Por\n isso, ele e seus colegas de estudo acreditam que é importante medir os níveis\n de um gene chamado TFP12 no DNA de pacientes. \n \n Cook\n argumenta que o exame de sangue é uma forma simples e precisa para descobrir o\n quão avançada está a doença, além de indicar se ela começou a se espalhar. \n \n "Isso\n daria a médicos e pacientes informações importantes, com muito mais\n antecedência do que temos no momento", afirma. "Há crescentes\n evidências de que os tratamentos são mais eficientes nesses estágios iniciais.\n Se conseguimos identificar quando o câncer começar a se espalhar, poderemos\n aumentar significativamente suas chances de vencer a doença." \n \n Segundo\n especialistas do setor, a descoberta pode levar a diagnósticos mais rápidos e\n novos tratamentos. \n \n Sob a\n pele\n \n Para\n Charlotte Proby, dermatologista da Universidade de Dundee, "usar exames de\n sangue para entender nosso DNA é uma forma simples de aprender melhor o que\n ocorre sob a nossa pele".\n \n "O\n ligar e desligar de alguns genes parece ter efeito sobre quando, onde e por\n que o melanoma se espalha", diz ela. \n \n O\n próximo passo do estudo, segundo Proby, é desenvolver um mapa de\n "biomarcadores", que ajudem a identificar pacientes que precisam de\n reforço no tratamento do melanoma. \n \n Novos\n tratamentos\n \n Mais\n de 8 entre 10 pacientes têm sobrevivido ao melanoma por ao menos dez anos, mas\n especialistas dizem que há muito a ser feito em prol de pessoas cujo câncer se\n espalhou para outros órgãos. \n \n Por\n isso, o uso de exames de sangue pode ser importante, opina Harpal Kumar,\n executivo-chefe da ONG Cancer Research UK. "Essa pesquisa pode resultar em\n diagnósticos mais rápidos e a novos tratamentos em potencial, dando a pacientes\n e médicos mais chances de derrotar a doença", diz. \n \n A\n mesma equipe de pesquisadores identificou outro biomarcador em potencial,\n chamado NT5E, que parece estar ligado ao avanço de um tipo agressivo de\n melanoma. \n \n Os\n pesquisadores dizem que essa identificação pode ajudar a desenvolver novos\n tratamentos para a doença, sobretudo em casos em que ela se espalha a órgãos\n como cérebro e pulmão.
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