Ciência e Saúde
19/06/2013 07:39:19
Governo anuncia que vacina da gripe H1N1 terá produção 100% nacional
A medida foi possível por meio da transferência tecnológica do laboratório francês Sanofi Pasteur para o Instituto Butantan, em São Paulo.
\n \n O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira\n (18), em Brasília, que a vacina contra a gripe H1N1 terá produção 100%\n nacional. A medida foi possível por meio da transferência tecnológica do\n laboratório francês Sanofi Pasteur para o Instituto Butantan, em São Paulo.\n \n Segundo o governo, até 2015, o Butantan atenderá\n toda a demanda nacional de doses da vacina contra o vírus influenza.\n Até hoje, o instituto distribuiu 6,5 milhões de doses, e a meta para os\n próximos dois anos é chegar a 44 milhões de unidades.\n \n "Quando o Brasil tem tecnologia própria,\n nenhuma crise econômica, nenhuma variação do dólar, nenhuma decisão unilateral\n de empresas coloca em risco o tratamento dos pacientes aqui. Hoje, só\n conseguimos ampliar o calendário de vacinação contra a gripe porque mais de 90%\n das doses já são produzidas no Brasil", destacou o ministro Alexandre\n Padilha.\n \n Ele reforçou, ainda, que essas parcerias\n representam mais autonomia ao país, pois, se houver alguma pandemia de gripe,\n haverá uma maior segurança para aumentar a produção da vacina.\n \n Medicamentos biológicos
\n Nesta terça, também foram anunciadas 27 novas parcerias com oito laboratórios\n públicos e 17 privados para a fabricação nacional de 14 medicamentos biológicos\n produtos feitos a partir de células vivas, mais eficazes e com menos efeitos\n colaterais, por não conterem conservantes. Esses remédios são geralmente\n indicados para o tratamento de doenças crônicas.\n \n Entre os medicamentos biológicos que serão\n produzidos, estão seis para câncer (como de mama e leucemia), quatro para\n artrite reumatoide, um para diabetes, um cicatrizante, um hormônio do\n crescimento e uma vacina para alergia.\n \n Com a medida, o Brasil passa a fabricar 25 drogas\n desse tipo, que representam 43% dos gastos do Ministério da Saúde. De acordo com\n Padilha, um único tratamento com medicamento biológico custa até R$ 20 mil por\n mês, mas o governo tem oferecido os produtos à população de forma gratuita.\n \n "Há dois anos, o país não produzia insulina\n nem fazia parte do grupo de menos de dez países que produzem algum medicamento\n biotecnológico para câncer e doenças inflamatórias", disse Padilha. De\n acordo com o ministro, em dois anos, o Sistema Único de Saúde (SUS) também\n passou de 500 para mais de 800 remédios oferecidos à população.\n \n Para impulsionar a área dos biológicos, o governo\n anunciou a instalação de uma fábrica no Ceará para produção de medicamentos com\n base vegetal, já aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária\n (Anvisa) e pela FDA, que regula remédios e alimentos nos EUA.\n \n Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia do\n Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, vários outros estados como São Paulo,\n Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais estão montando parques tecnológicos\n próprios. A aposta nesse mercado, que movimenta R$ 90 milhões no país, poderá\n reduzir preços, afirmou Gadelha.\n \n "As parcerias refletem essa fase moderna,\n competitiva, de focar no futuro e não apenas pagar nossas dívidas com o\n passado", ressaltou.\n \n O secretário também afirmou que, até 2014, haverá\n um investimento de R$ 2 bilhões em infraestrutura de laboratórios públicos, o\n dobro dos últimos dez anos. Gadelha explicou que essas ações cooperativas\n envolvem 15 ministérios e agências, como os ministérios da Ciência, Tecnologia\n e Inovação; e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Também\n participam a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto de Tecnologia em\n Fármacos (Farmanguinhos), entre outros.\n \n \n
\n Nesta terça, também foram anunciadas 27 novas parcerias com oito laboratórios\n públicos e 17 privados para a fabricação nacional de 14 medicamentos biológicos\n produtos feitos a partir de células vivas, mais eficazes e com menos efeitos\n colaterais, por não conterem conservantes. Esses remédios são geralmente\n indicados para o tratamento de doenças crônicas.\n \n Entre os medicamentos biológicos que serão\n produzidos, estão seis para câncer (como de mama e leucemia), quatro para\n artrite reumatoide, um para diabetes, um cicatrizante, um hormônio do\n crescimento e uma vacina para alergia.\n \n Com a medida, o Brasil passa a fabricar 25 drogas\n desse tipo, que representam 43% dos gastos do Ministério da Saúde. De acordo com\n Padilha, um único tratamento com medicamento biológico custa até R$ 20 mil por\n mês, mas o governo tem oferecido os produtos à população de forma gratuita.\n \n "Há dois anos, o país não produzia insulina\n nem fazia parte do grupo de menos de dez países que produzem algum medicamento\n biotecnológico para câncer e doenças inflamatórias", disse Padilha. De\n acordo com o ministro, em dois anos, o Sistema Único de Saúde (SUS) também\n passou de 500 para mais de 800 remédios oferecidos à população.\n \n Para impulsionar a área dos biológicos, o governo\n anunciou a instalação de uma fábrica no Ceará para produção de medicamentos com\n base vegetal, já aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária\n (Anvisa) e pela FDA, que regula remédios e alimentos nos EUA.\n \n Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia do\n Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, vários outros estados como São Paulo,\n Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais estão montando parques tecnológicos\n próprios. A aposta nesse mercado, que movimenta R$ 90 milhões no país, poderá\n reduzir preços, afirmou Gadelha.\n \n "As parcerias refletem essa fase moderna,\n competitiva, de focar no futuro e não apenas pagar nossas dívidas com o\n passado", ressaltou.\n \n O secretário também afirmou que, até 2014, haverá\n um investimento de R$ 2 bilhões em infraestrutura de laboratórios públicos, o\n dobro dos últimos dez anos. Gadelha explicou que essas ações cooperativas\n envolvem 15 ministérios e agências, como os ministérios da Ciência, Tecnologia\n e Inovação; e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Também\n participam a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto de Tecnologia em\n Fármacos (Farmanguinhos), entre outros.\n \n \n
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