Ciência e Saúde
19/02/2013 09:00:00
Grávidas serão vacinadas contra coqueluche a partir do segundo semestre deste ano
Mulheres grávidas vão passar a receber a vacina contra a coqueluche a partir do segundo semestre deste ano.
Agência Brasil/LD
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\n \n Mulheres grávidas vão passar a receber a vacina contra a\n coqueluche a partir do segundo semestre deste ano. A inclusão da DTPa (vacina\n tríplice acelular que protege contra difteria, tétano e coqueluche) ao\n calendário de imunização da gestante quer garantir que o bebê já nasça com\n alguma proteção contra a doença, evitando que a infecção ocorra antes dos 6\n meses de idade.\n \n Por meio de nota, o Ministério da Saúde explicou que negocia com\n dois produtores internacionais a aquisição das doses, com a possibilidade de\n transferência de tecnologia. Outra estratégia do governo é alertar os\n profissionais de saúde para que o diagnóstico da coqueluche seja feito de maneira\n precoce e que o tratamento adequado com antibióticos seja prescrito.\n \n Ainda segundo a pasta, países europeus e os Estados Unidos têm\n registrado aumento de casos da doença desde 2010 sobretudo entre crianças\n menores de 6 meses, que ainda não estão protegidas por completo pela vacina\n pentavalente.\n \n Outro ponto a ser considerado é que nem a vacinação nem a\n infecção conferem imunidade a longo prazo. Infecções em adultos podem\n acontecer. Por isso, a vacinação da gestante pode também evitar que ela seja a\n fonte de infecção para o seu filho, no período de vida em que ele ainda não\n esteja devidamente imunizado, informou o ministério.\n \n Dados do governo federal indicam que, em 2011, foram registrados\n 2.258 casos de coqueluche no Brasil. Desse total, 70% foram em menores de 1\n ano. Em 2012, o número passou para 4.453 casos (aumento de 97%), sendo que 85%\n dos registros foram em menores de 6 meses.\n \n Em 2011, 97,8% das crianças foram imunizadas contra a doença. Em\n 2012, a cobertura vacinal chegou a 88,78% (dados preliminares até novembro). A\n letalidade pela doença é baixa (2%). Em 2011, foram 56 óbitos. No ano seguinte,\n 74 mortes foram registradas. \n \n \n \n \n
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