Ciência e Saúde
17/10/2013 07:00:09
Pacientes com HIV terão tratamento antecipado no Brasil
O Ministério da Saúde deve passar a oferecer a terapia com antirretrovirais assim que a infecção for identificada, qualquer que seja o estágio da doença.
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\n \n \n \t Pacientes adultos infectados pelo HIV terão o tratamento antecipado no \n Brasil. O Ministério da Saúde deve passar a oferecer a terapia com \n antirretrovirais assim que a infecção for identificada, qualquer que \n seja o estágio da doença.
Hoje, essa estratégia é adotada somente pelos \n Estados Unidos e pela França. Com a mudança, prevista para acontecer até\n o final deste ano, a expectativa é a de que pelo menos 100.000 novos \n pacientes passem a fazer uso do remédio atualmente, são 313.000.\n \n \t Os antirretrovirais são o pilar do tratamento oferecido ao paciente com\n HIV. A terapia consiste na combinação de ao menos três medicamentos e, \n embora reduza drasticamente a presença do vírus no sangue, não consegue \n agir nos vírus que estão inativos no organismo e, portanto, não oferece a\n cura. Atualmente, no Brasil, o paciente infectado apenas recebe o \n tratamento quando a contagem de vírus e de células de defesa na corrente\n sanguínea chega a determinado ponto.nbsp;\n \n \t O tratamento precoce tem dois objetivos. O primeiro deles é ampliar a \n proteção do paciente com HIV. Pesquisadores concluíram que a estratégia \n melhora de forma significativa a qualidade de vida do soropositivo, além\n do efeito protetor. A medida também tem um caráter de saúde pública: ao\n tomar o antirretroviral, os níveis de vírus no organismo são reduzidos \n de forma significativa, dificultando a contaminação do parceiro, no caso\n de relação sexual sem camisinha. "Ela (a camisinha) não impede, mas \n reduz a transmissão", diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.\n \n \t Opções \n \n \t Também está prevista para o final deste ano a incorporação no protocolo\n de uma nova droga produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O \n três em um combina os antirretrovirais tenofovir, lamivudina e efavirenz\n em apenas um comprimido. O remédio aguarda certificação da Agência \n Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim que for liberado, o \n produto deverá ser indicado para pacientes no início de tratamento.\n \n \t Padilha disse não haver, no momento, a estimativa de qual será o \n impacto no orçamento para ampliação da indicação do remédio. Atualmente,\n do 1,2 bilhão de reais reservado no orçamento para aids, 770 milhões \n são destinados para medicamentos. O ministério afirmou que, para o \n cálculo exato, é preciso saber qual será o preço da droga combinada, \n produzida pela Fiocruz.\n \n
Hoje, essa estratégia é adotada somente pelos \n Estados Unidos e pela França. Com a mudança, prevista para acontecer até\n o final deste ano, a expectativa é a de que pelo menos 100.000 novos \n pacientes passem a fazer uso do remédio atualmente, são 313.000.\n \n \t Os antirretrovirais são o pilar do tratamento oferecido ao paciente com\n HIV. A terapia consiste na combinação de ao menos três medicamentos e, \n embora reduza drasticamente a presença do vírus no sangue, não consegue \n agir nos vírus que estão inativos no organismo e, portanto, não oferece a\n cura. Atualmente, no Brasil, o paciente infectado apenas recebe o \n tratamento quando a contagem de vírus e de células de defesa na corrente\n sanguínea chega a determinado ponto.nbsp;\n \n \t O tratamento precoce tem dois objetivos. O primeiro deles é ampliar a \n proteção do paciente com HIV. Pesquisadores concluíram que a estratégia \n melhora de forma significativa a qualidade de vida do soropositivo, além\n do efeito protetor. A medida também tem um caráter de saúde pública: ao\n tomar o antirretroviral, os níveis de vírus no organismo são reduzidos \n de forma significativa, dificultando a contaminação do parceiro, no caso\n de relação sexual sem camisinha. "Ela (a camisinha) não impede, mas \n reduz a transmissão", diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.\n \n \t Opções \n \n \t Também está prevista para o final deste ano a incorporação no protocolo\n de uma nova droga produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O \n três em um combina os antirretrovirais tenofovir, lamivudina e efavirenz\n em apenas um comprimido. O remédio aguarda certificação da Agência \n Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim que for liberado, o \n produto deverá ser indicado para pacientes no início de tratamento.\n \n \t Padilha disse não haver, no momento, a estimativa de qual será o \n impacto no orçamento para ampliação da indicação do remédio. Atualmente,\n do 1,2 bilhão de reais reservado no orçamento para aids, 770 milhões \n são destinados para medicamentos. O ministério afirmou que, para o \n cálculo exato, é preciso saber qual será o preço da droga combinada, \n produzida pela Fiocruz.\n \n
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