\n \n Difícil encontrar uma mulher que não tenha passado pelo incômodo\n de ter pelos encravados. A situação é comum, mas, se não for cuidada da forma\n correta, pode gerar problemas mais sérios, como cistos e foliculite. Ana Paula\n Gomes, gerente da Depillah, explica que os pelos encravados estão ligados à\n qualidade do pelo. “Se ele for muito grosso ou curvo, por exemplo, ele está\n mais sujeito a encravar. O uso de roupas muito justas e de tecido sintético\n também pode provocar os pelos encravados”, afirma. \n \n Ela diz ainda que nas axilas e a virilha, por serem áreas de dobra\n e mais fechadas, alguns pelos já nascem em sentido oblíquo, o que dificulta\n mais para que possam sair. \n \n Independente do método de depilação utilizado, o que faz a\n diferença em relação aos pelos encravados são os cuidados que devem ser tomados\n para evitar que apareçam. “A esfoliação é uma grande aliada para uma depilação\n perfeita e segura de encravamento. Ela afina a pele e facilita a saída do pelo.\n O ideal é fazê-la de duas a três vezes por semana, com um bom esfoliante que\n não resseque e não irrite a pele. Só não se deve fazer logo após a depilação”.\n Outra dica é evitar o uso de roupas justas e sintéticas, e preferir sempre\n roupas íntimas de algodão, principalmente nos dias seguintes à depilação. \n \n Mas se os pelos encravados já apareceram, o ideal é manter a área\n afetada limpa e arejada. “Não é aconselhável espremer ou tentar tirá-los, pois\n isso pode piorar a situação, especialmente porque as mãos carregam muitas\n bactérias. Em casos de inflamação leve é recomendado passar uma pomada\n anti-inflamatória. Mas quando a foliculite for extrema, e em casos de\n inflamação com dor e pus é necessário procurar um médico. E há casos mais\n graves em que há a necessidade de intervenções cirúrgicas”, alerta. \n \n \n \n \n