Ciência e Saúde
22/02/2013 00:00:00
Saúde confirma 15 mortes por dengue; mosquito resiste a repelente, diz pesquisa
O boletim epidemiológico mostra que seis mortes aconteceram em Campo Grande, duas em Vicentina e as outras em Aparecida do Taboado, Aquidauana, Dourados, Miranda, Nova Andradina, Rio Verde de Mato Grosso e Sidrolândia.
Midiamax/PCS
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\n \n Sobe para 15 o número de mortos por dengue em Mato Grosso do Sul e\n chegam a 43.464 os casos notificados, conforme divulgou a Secretaria Estadual\n de Saúde nesta quinta-feira (21), ao mesmo tempo em que um estudo divulgado por\n cientistas do Reino Unido revelou que o mosquito Aedes aegypti criou resistência a um repelente largamente\n utilizado pela indústria.\n \n O boletim epidemiológico mostra que seis mortes aconteceram em Campo Grande, duas em\n Vicentina e as outras em Aparecida do Taboado, Aquidauana, Dourados, Miranda,\n Nova Andradina, Rio Verde de Mato Grosso e Sidrolândia.\n \n Campo Grande lidera na incidência da doença, com 29.233\n notificações e 796.252 habitantes. Em seguida está Bonito, Fátima do Sul, Nova\n Andradina e Ladário.\n \n Seis mortes continuam sob investigação, duas em Campo Grande e as\n outras em Camapuã, Corumbá, Nioaque e Aquidauana.\n \n Cinquenta cidades estão em alerta para dengue por causa da alta\n incidência, que é de 50 casos para cada 100 mil habitantes. \n \n Uma pesquisa conduzida por cientistas no Reino Unido e divulgada\n nesta quinta-feira pelo site de notícias UOL revelou que o mosquito da dengue\n aparentemente desenvolveu resistência ao princípio ativo conhecido como DEET\n (dietiltoluamida), utilizado em repelentes fabricados em vários países,\n inclusive o Brasil.\n \n O composto age interferindo nos receptores sensoriais desses\n animais, inibindo seu desejo de picar o usuário, mas os cientistas concluíram\n que os vetores são inicialmente repelidos pelo composto e depois o ignoram.\n \n "Nós conseguimos registrar a resposta dos receptores na\n antena dos mosquitos à DEET, e então descobrimos que os mosquitos não eram\n afetados pela substância", disse James Logan, da London School of Hygiene\n and Tropical Medicine, instituição que realizou o estudo.\n \n \n
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