Ciência e Saúde
16/08/2012 09:00:00
Substância que inibe espermatozoide pode virar pílula masculina, diz estudo
Segundo o MPF, o objetivo da investigação, além de apurar a ocorrência de crimes, é também o de preservar o local dos fatos para futuros exames periciais.
Correio do Estado/LD
Imprimir
\n \n O\n Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul solicitou a instauração,\n pela Polícia Federal de Ponta Porã, de inquérito policial para averiguar a\n violência sofrida por índios guarani kaiowá e ñhandeva durante reocupação da\n terra indígena Arroio-Korá, em Paranhos, na última sexta-feira (10).\n \n Segundo\n o MPF, o objetivo da investigação, além de apurar a ocorrência de crimes, é\n também o de preservar o local dos fatos para futuros exames periciais. Órgãos\n de saúde indígena da região informaram ao Ministério Público que uma criança\n teria morrido no local do ataque, em circunstâncias ainda não suficientemente\n esclarecidas.\n \n Arroio-Korá\n \n A\n terra indígena Arroio-Korá está localizada no município de Paranhos, no sul de\n Mato Grosso do Sul, região de fronteira com o Paraguai. Relatório de\n Identificação da Terra Indígena, realizado pelo antropólogo Levi Marques\n Pereira e publicado pela Fundação Nacional do Índio (Funai), atesta, em fontes\n documentais e bibliográficas, a presença dos guarani na região desde o século\n XVIII.\n \n Os\n primeiros proprietários adquiriram as terras junto ao Governo do, então, Estado\n de Mato Grosso e, aos poucos, expulsaram os índios, prática comum naquela\n época. Contudo, os indígenas de Arroio-Korá permaneceram no solo de seus\n ancestrais, trabalhando como peões em fazendas.nbsp;\n \n Relatório\n de Identificação e Delimitação da Terra Indígena foi publicado em 2004 e a\n demarcação homologada pela Presidência da República em 2009 (Decreto nº12.367).\n Porém, logo após a homologação, mandado de segurança impetrado por\n proprietários rurais suspendeu os efeitos do decreto presidencial.\n \n Atualmente,\n os índios guarani-kaiowá e guarani-ñhandeva de Arroio-Korá vivem em situação\n precária e improvisada em barracos de lona na beira de estradas e em reservas\n indígenas do Cone Sul de Mato Grosso do Sul. Estima-se que 100 famílias sejam\n originárias da região.nbsp;\n \n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias