Quinta-Feira, 1 de Maio de 2025
Ciência e Saúde
23/05/2023 17:40:00
Umidade baixa do ar pode aumentar as crises de rinite e asma

Da redação/PCS

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Foto: AC

A rinite atinge cerca de 30% dos adolescentes, de acordo com dados do ISAAC (Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância). É uma doença NÃO contagiosa e que, como outras alergias, pode ser hereditária.

Um bebê que tenha pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver a rinite alérgica. A rinite alérgica é mais comum após os 2 anos de idade e atinge cerca de 26% das crianças.

Os sintomas da Rinite são coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos (principalmente pela manhã e à noite), coriza (nariz escorrendo) frequente e obstrução nasal. Esses sintomas são frequentes sem a presença de resfriados.

A asma atinge 10% da população brasileira e os principais sintomas da doença são falta de ar, chiado no peito, tosse, sensação de cansaço, dor no peito (manifestação clínica normalmente acentuada após esforço físico e até mesmo ao falar e rir).

Prevenção contra a rinite alérgica

Ácaros:

As fezes dos ácaros são uma alta fonte alergênica, e o principal alimento desses seres microscópicos é a pele humana. Além disso, os locais onde há uma maior concentração de ácaros são colchões, roupas de cama e estofados.

Uma combinação de várias medidas é eficaz na redução dos sintomas causados pelos ácaros. Elas são: coberturas contra ácaros para roupas de cama, controle da umidade do ar do ambiente da casa, aspiração do carpete com filtro HEPA e acaricidas.

Além disso, é importante implementar grande parte dessas medidas em conjunto, porque a utilização de apenas um método de prevenção não é eficaz.

Animais:

Caso o animal permaneça em casa, a combinação de um filtro HEPA, remoção dos animais do quarto e colchas e travesseiros hipoalergênicos reduzem o antígeno no ar. Contudo, os sintomas permanecem, por isso a presença contínua de um animal de estimação pode ser prejudicial.

Polén:

É muito complicado evitar o polén durante a época da polinização das plantas, por conta da sua presença contínua no ar. No entanto, existem algumas medidas que podem ajudar a evitá-lo, como:

Manter as janelas fechadas;

Permanecer em ambientes fechados em dias de alta concentração de polén;

Evitar secar as roupas fora de casa;

Tomar banho antes de dormir para diminuir o transporte de polén à noite.

Mofo:

Recomenda-se a redução da exposição interna, por meio do(a):

Diminuição de fontes de umidade;

Remoção de itens contaminados da casa;

Aplicação de alvejante em superfícies não porosas;

Aumento da circulação de ar;

Limpeza regular dos aparelhos de ar condicionado.

Medicamentos

Além das medidas de prevenção, existem medicamentos que podem ajudar no controle dos sintomas da rinite alérgica nas crianças, são eles:

Soro fisiológico nasal:

A lavagem do nariz com solução salina uma vez ao dia é benéfica.

Anti-histamínicos orais:

Os anti-histamínicos de segunda geração, como fexofenadina ou cetirizina, são mais recomendados, pois não ultrapassam a barreira hematoencefálica.

Esteroides intranasais:

Crianças com mais de dois anos de idade podem usar os sprays nasais de fluticasona, triamcinolona e mometasona. Mas, recomenda-se que seja feito uma variedade de volumes e jatos mínimos para ajudar as crianças a tolerarem esses medicamentos.

Anti-histamínicos intranasais:

Crianças com mais de 5 anos de idade podem usar o spray nasal de azelastina. Contudo, os efeitos colaterais podem incluir sabor amargo e sedação.

Por fim, é importante que um médico alergista faça uma boa avaliação do paciente. Assim, o melhor tratamento será posto em prática e o doente terá uma melhor qualidade de vida. Portanto, agende sua consulta!

Com informações AlergoCare

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